(ENEM - 2013) MUSEU DA LNGUA PORTUGUESA. Oswald de Andrade: o culpado de tudo. 27 set. 2011 a 29 jan. 2012. So Paulo: Prol Grfica, 2012 O poema de Oswald de Andrade remonta ideia de que abrasilidade est relacionada ao futebol. Quanto questoda identidade nacional, as anotaes em torno dos versosconstituem
(ENEM - 2013) O que a internet esconde de voc Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais decidem quem vai ser seu amigo e descartam as pessoas sem avisar. E, para cada site que voc pode acessar, h 400 outros invisveis. Prepare-se para conhecer o lado oculto da internet. GRAVAT, A. Superinteressante, So Paulo, ed. 297, nov. 2011 (adaptado). Analisando-se as informaes verbais e a imagem associadaa uma cabea humana, compreende-se que a venda
(ENEM -2013) O que bullying virtual ou cyberbullying? o bullying que ocorre em meios eletrnicos, com mensagens difamatrias ou ameaadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os dirios virtuais), redes sociais e celulares. quase uma extenso do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas no esto cara a cara. Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentrios e das ameaas e os efeitos podem ser to graves ou piores. O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educao da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Disponvel em http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado). Segundo o texto, com as tecnologias de informao e comunicao, a prtica do bullying ganha novas nuances de perversidade e potencializada pelo fato de:
(ENEM - 2013) Casados e independentes Um novo levantamento do IBGE mostra que o nmero de casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce, desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na populao brasileira como um todo... Os grficos expem dados estatsticos por meio de linguagem verbal e no verbal. No texto, o uso desse recurso
(ENEM - 2013) Lusofonia rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moa; menina;(Brasil), meretriz. Escrevo um poema sobre a rapariga que est sentada no caf, em frente da chvena de caf, enquanto alisa os cabelos com a mo. Mas no posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra rapariga no quer dizer o que ela diz em portugal. Ento, terei de escrever a mulher nova do caf, a jovem do caf, a menina do caf, para que a reputao da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mo, num caf de lisboa, no fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlntico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em frica, porque a l terei de escrever sobre a moa do caf, para evitar o tom demasiado continental da rapariga, que uma palavra que j me est a pr com dores de cabea at porque, no fundo, a nica coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do caf. A soluo, ento, mudar de caf, e limitar-me a escrever um poema sobre aquele caf onde nenhuma rapariga se pode sentar mesa porque s servem caf ao balco. JDICE, N. Matria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008. O texto traz em relevo as funes metalingustica epotica. Seu carter metalingustico justifica-se pela
(ENEM - 2013) Art. 2 Considera-se criana, para os efeitos desta Lei, apessoa at doze anos de idade incompletos, e adolescenteaquela entre doze e dezoito anos de idade. [...] Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todosos direitos fundamentais inerentes pessoa humana,sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei,assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todasas oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar odesenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social,em condies de liberdade e de dignidade. Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedadeem geral e do poder pblico assegurar, com absolutaprioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. [...] BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criana e do adolescente.Disponvel em: www.planalto.gov.br (fragmento). Para cumprir sua funo social, o Estatuto da Crianae do Adolescente apresenta caractersticas prpriasdesse gnero quanto ao uso da lngua e quanto composio textual. Entre essas caractersticas,destaca-se o emprego de
(ENEM - 2013) O socilogo espanhol Manuel Castells sustenta que a comunicao de valores e a mobilizao em torno do sentido so fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que tm como objetivo defender ou propor modos prprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicao essencialmente a internet e os meios de comunicao porque esta a principal via que esses movimentos encontram para chegar quelas pessoas que podem eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui atuar na conscincia da sociedade no seu conjunto. Disponvel em: www.compolitica.org. Acesso em: 2 mar. 2012. Em 2011, aps uma forte mobilizao popular via redes sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no Egito. Esse evento ratifica o argumento de que
(ENEM - 2012) NIEMAN, D. Exerccio e sade. So Paulo: Manole, 1999 (adaptado). A partir dos efeitos fisiolgicos do exerccio fsico no organismo, apresentados na figura, so adaptaes benficas sade de um indivduo:
(ENEM - 2012) Com o advento da internet, as verses de revistas e livros tambm se adaptaram s novas tecnologias. A anlise do texto publicitrio apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias
(ENEM - 2012) Leia atentamente o trecho abaixo. Ele era o inimigo do rei, nas palavras de seu bigrafo, Lira Neto. Ou, ainda, um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil. Assim era Jos de Alencar (1829-1877), o conhecido autor deO guaranieIracema, tido como o pai do romance no Brasil. Alm de criar clssicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e histricos, ele foi tambm folhetinista, diretor de jornal, autor de peas de teatro, advogado, deputado federal e at ministro da Justia. Para ajudar na descoberta das mltiplas facetas desse personagem do sculo XIX, parte de seu acervo indito ser digitalizada. Histria Viva, n. 99, 2011. Com base no texto, que trata do papel do escritor Jos de Alencar e da futura digitalizao de sua obra, depreende-se que
(ENEM - 2012) eu gostava muito de passe... sa com as minhascolegas... brinc na porta di casa di vlei... and de patins... bicicleta... quando eu levava um tombo ou outro... eu era a::... a palhaa da turma... ((risos))... eu acho que foi uma das fases mais... assim... gostosas da minha vida foi... essa fase de quinze... dos meus treze aos dezessete anos... A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nvel de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG, 2010 (indito). Um aspecto da composio estrutural que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada da lngua
(ENEM - 2012) Verbo ser QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que ser? ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os trs. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente s principiaa ser quando cresce? terrvel, ser? Di? bom? triste? Ser: pronunciado to depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? No d para entender. No vou ser. No quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. A inquietao existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questes existenciais que tm origem
(ENEM - 2012) E como manejava bem os cordis de seus tteres, ou ele mesmo, ttere voluntrio e consciente, como entregava o brao, as pernas, a cabea, o tronco, como se desfazia de suas articulaes e de seus reflexos quando achava nisso convenincia. Tambm ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifcio, toda feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e oportunidade, de insnia e submisso, de silncios e rompantes, de anulao e prepotncia. Conhecia a palavra exata para o momento preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante do superior til, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situaes equivocadas, e armar intrigas das quais se saa sempre bem, e sabia, por experincia prpria, que a fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, que este momento nico, irrecupervel, irreversvel, exige um estado de alerta para sua apropriao. RAWET, S. O aprendizado. In: Dilogo. Rio de janeiro: GRD, 1963 (fragmentado). No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes segundos a posio do interlocutor na sociedade. A crtica conduta do personagem est centrada
(ENEM - 2012) Labaredas nas trevas Fragmentos do dirio secreto de Teodor Konrad Nalecz Korzeniowski 20 DE JULHO [1912] Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe uma carta: Acredite-me, prezado senhor,nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane. Ririam da sugesto. [...] Dificilmente encontro algum, agora, que saiba quem Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escritores que esto surgindo ele simplesmente no existe. 20 DE DEZEMBRO [1919] Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como o maior escritor vivo da lngua inglesa. J se passaram dezenove anos desde que Crane morreu, mas eu no o esqueo. E parece que outros tambm no. The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de publicao de um livro que, segundo eles, foi um fenmeno hoje esquecido e me pediram um artigo. FONSECA, R. Romance negro e outras histrias. So Paulo: Companhia das Letras, 1992 (fragmento). Na construo de textos literrios, os autores recorrem com frequncia a expresses metafricas. Ao empregar o enunciado metafrico Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal, pretendeu-se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questo, uma relao semntica de
(ENEM - 2012) O efeito de sentido da charge provocado pela combinao de informaes visuais e recursos lingusticos. No contexto da ilustrao, a frase proferida recorre