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Questões de Português - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão
2006Português

(Enem/2006) No poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade expressa a concepção estética de se fazer com palavras o que o escultor Michelangelo fazia com mármore. O fragmento a seguir exemplifica essa afirmação. (...) Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: trouxeste a chave? Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 13-14. Esse fragmento poético ilustra o seguinte tema constante entre autores modernistas:

Questão
2006Português

(ENEM - 2006) No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patro para receber o salrio. Eis parte da cena: 1No se conformou: devia haver engano. (...) Com certeza havia um erro no papel do branco. No se descobriu o erro, 2e Fabiano perdeu os estribos. 3Passar a vida inteira assim no toco, 4entregando o que era dele de mo beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patro zangou-se, repeliu a insolncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servio noutra fazenda. 5A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. No era preciso barulho no. Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91a ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. No fragmento transcrito, o padro formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulrio. Pertence variedade do padro formal da linguagem o seguinte trecho:

Questão
2006Português

(Enem 2006) Depois de um bom jantar: feijo com carne-seca, orelha de porco e couve com angu, arroz-mole engordurado, carne de vento assada no espeto, torresmo enxuto de toicinho da barriga, viradinho de milho verde e um prato de caldo de couve, jantar encerrado por um prato fundo de canjica com torres de acar, Nh Tom saboreou o caf forte e se estendeu na rede. A mo direita sob a cabea, guisa de travesseiro, o indefectvel cigarro de palha entre as pontas do indicador e do polegar, envernizados pela fumaa, de unhas encanoadas e longas, ficou-se de pana para o ar, modorrento, a olhar para as ripas do telhado. Quem come e no deita, a comida no aproveita, pensava Nh Tom... E ps-se a cochilar. A sua modorra durou pouco; Tia Policena, ao passar pela sala, bradou assombrada: - h! Sinh! Vai drumi agora? No! Num presta... D pisadra e pde morr de ataque de cabea! Despois do armoo num far-m... mais despois da janta?! Cornlio Pires. Conversas ao p do fogo. So Paulo: Imprensa Oficial do Estado de So Paulo, 1987. Nesse trecho, extrado de texto publicado originalmente em 1921, o narrador

Questão
2006Português

(ENEM 2006) Aula de Português A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: JoséOlympio, 1979. Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em

Questão
2006Português

(ENEM- 2006) A linguagem na ponta da lngua to fcil de falar e de entender. A linguagem na superfcie estrelada de letras, sabe l o que quer dizer? Professor Carlos Gis, ele quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorncia. Figuras de gramtica, esquipticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. J esqueci a lngua em que comia, em que pedia para ir l fora, em que levava e dava pontap, a lngua, breve lngua entrecortada do namoro com a priminha. O portugus so dois; o outro, mistrio. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979) No poema, a referncia variedade padro da lngua est expressa no seguinte trecho:

Questão
2005Português

(ENEM - 2005) Cndido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do sculo XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros. 1. 2. 3. 4. Sobre a temtica dos Retirantes, Portinari tambm escreveu o seguinte poema: (.) Os retirantes vm vindo com trouxas e embrulhos Vm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvo aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas cadas para o lado Panudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (.) (Cndido Portinari.Poemas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problemtica que tema do poema.

Questão
2005Português

(ENEM 2005) Leia estes textos. Texto 1 (QUINO. O mundo da Mafalda. So Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 3) Texto 2 Sonho Impossvel Sonhar Mais um sonho impossvel Lutar Quando fcil ceder Vencer o inimigo invencvel Negar quando a regra vender Sofrer a tortura implacvel Romper a incabvel priso Voar num limite improvvel Tocar o inacessvel cho minha lei, minha questo Virar esse mundo Cravar esse cho No me importa saber Se terrvel demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanh se esse cho que eu beijei For meu leito e perdo Vou saber que valeu delirar E morrer de paixo E assim, seja l como for Vai ter fim a infinita aflio E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossvel cho. (J. Darione M. Leigh Verso de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, 1972.) A tirinha e a cano apresentam uma reflexo sobre o futuro da humanidade. correto concluir que os dois textos:

Questão
2005Português

(ENEM/2005) Texto 1 - AUTO-RETRATO Provinciano que nunca soube Escolher bem uma gravata; Pernambucano a quem repugna A faca do pernambucano; Poeta ruim que na arte da prosa Envelheceu na infância da arte, E até mesmo escrevendo crônicas Ficou cronista de província; Arquiteto falhado, músico Falhado (engoliu um dia Um piano, mas o teclado Ficou de fora); sem família, Religião ou filosofia; Mal tendo a inquietação de espírito Que vem do sobrenatural, E em matéria de profissão Um tísico* profissional. (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1983. p. 395.) (*) tísico = tuberculoso Texto 2 - POEMA DE SETE FACES Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos. (....) Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo mais vasto é o meu coração. (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.) Esses poemas têm em comum o fato de

Questão
2005Português

(ENEM - 2005) A situao abordada na tira torna explcita a contradio entre a:

Questão
2005Português

(ENEM-2005) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: (....) Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (....) (Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo:Martins Editora, 1980.) ____________________________________________________________________________________________________________________________________ O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito

Questão
2005Português

(ENEM 2005) Leia o texto e examine a ilustração: Óbito do autor (.) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que choviapeneiravauma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado. (.) (Adaptado. Machado de Assis.Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.) Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. É correto afirmar que a ilustração do pintor:

Questão
2005Português

(Enem/2005) As tiras ironizam uma clebre fbula e a conduta dos governantes. Tendo como referncia o estado atual dos pases perifricos, pode-se afirmar que nessas histrias est contida a seguinte ideia:

Questão
2005Português

(ENEM 2005) A DANÇA E A ALMA A DANÇA? Não é movimento, súbito gesto musical. É concentração, num momento, da humana graça natural. No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar. A dança não vento nos ramos: seiva, força, perene estar. Um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir à forma do ser, por sobre o mistério das fábulas. (Carlos Drummond de Andrade.Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.) A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é:

Questão 7
2004Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade) No trecho Montes Claros cresceu tanto, / (...),/ QUE já tem cinco favelas, a palavra QUE contribui para estabelecer uma relação de consequência. Dos seguintes versos, todos de Carlos Drummond de Andrade, apresentam esse mesmo tipo de relação:

Questão
2004Português

(Enem/2004) A conversa entre Mafalda e seus amigos: