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Questões de Português - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão
2004Português

(ENEM - 2004) Brasil O Z Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem ― Sois cristo? ― No. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teter tet Quiz Quiz Quec! L longe a ona resmungava Uu! ua! uu! O negro zonzo sado da fornalha Tomou a palavra e respondeu ― Sim pela graa de Deus Canhem Bab Canhem Bab Cum Cum! E fizeram o Carnaval (Oswald de Andrade) Esse texto apresenta uma verso humorstica da formao do Brasil, mostrando-a como uma juno de elementos diferentes. Considerando-se esse aspecto, correto afirmar que a viso apresentada pelo texto :

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2004Português

(Enem 2004) Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para

Questão
2004Português

(ENEM - 2004) O poema a seguir pertence poesia concreta brasileira. O termo latino de seu ttulo significa epitalmio, poema ou canto em homenagem aos que se casam. Considerando que smbolos e sinais so utilizados geralmente para demonstraes objetivas, ao serem incorporados no poema Epithalamium - II,

Questão
2004Português

(ENEM - 2004) Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indstria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe to notria, prima-rica do Rio de Janeiro, que j tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a

Questão
2003Português

(ENEM - 2003) O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda:

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2003Português

(Enem/2003) Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim... Sem fim é a aula: e nada acontece, nada... Bocejos e moscas. Se, ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse por outra! (Mário Quintana, Poesias) Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio:

Questão
2003Português

(Enem/2003) Eu começaria dizendo que poesia é uma questão de linguagem. A importância do poeta é que ele torna mais viva a linguagem. Carlos Drummond de Andrade escreveu um dos mais belos versos da língua portuguesa com duas palavras comuns: cão e cheirando. Um cão cheirando o futuro (Entrevista com Mário Carvalho. Folha de SP, 24/05/1988. adaptação) O que deu ao verso de Drummond o caráter de inovador da língua foi:

Questão
2003Português

(Enem/2003) No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete: CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:

Questão
2003RedaçãoPortuguês

(ENEM 2003) No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os ndices de violncia. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete: CAMPANHA CONTRA A VIOLNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notcia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redao:

Questão
2002Português

(ENEM - 2002) rico Verssimo relata, em suas memrias, um episdio da adolescncia que teve influncia significativa em sua carreira de escritor. Lembro-me de que certa noite - eu teria uns quatorze anos, quando muito - encarregaram-me de segurar uma lmpada eltrica cabeceira da mesa de operaes, enquanto um mdico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polcia Municipal haviam carneado. (...) Apesar do horror e da nusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode aguentar tudo isso sem gemer, por que no hei de poder ficar segurando esta lmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (...) Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado at hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa poca de atrocidades e injustias como a nossa, acender a sua lmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escurido, propcia aos ladres, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lmpada, a despeito da nusea e do horror. Se no tivermos uma lmpada eltrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em ltimo caso, risquemos fsforos repetidamente, como um sinal de que no desertamos nosso posto. (VERSSIMO, rico. Solo de Clarineta. Tomo I. Porto Alegre: Editora Globo, 1978.) Neste texto, por meio da metfora da lmpada que ilumina a escurido, rico Verssimo define como uma das funes do escritor e, por extenso, da literatura,

Questão
2002Português

(ENEM - 2002) A crnica muitas vezes constitui um espao para reflexo sobre aspectos da sociedade em que vivemos. Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu brao, falou qualquer coisa que no entendi. Fui logo dizendo que no tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. No estava. Queria saber a hora. Talvez no fosse um Menino De Famlia, mas tambm no era um Menino De Rua. assim que a gente divide. Menino De Famlia aquele bem-vestido com tnis da moda e camiseta de marca, que usa relgio e a me d outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com fora porque pensa que ele pivete, trombadinha, ladro. (...) Na verdade no existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino est NA rua porque algum o botou l. Os meninos no vo sozinhos aos lugares. Assim como so postos no mundo, durante muitos anos tambm so postos onde quer que estejam. Resta ver quem os pe na rua. E por qu. (COLASSANTI, Marina. In: Eu sei, mas no devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.) No terceiro pargrafo em ... no existem meninos De rua. Existem meninos NA rua., a troca de De pelo Na determina que a relao de sentido entre menino e rua seja

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2002Português

(ENEM - 2002) Miguilim De repente l vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, o claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bno. O homem trouxe o cavalo c bem junto. Ele era de culos, corado, alto, com um chapu diferente, mesmo. - Deus te abenoe, pequenino. Como teu nome? - Miguilim. Eu sou irmo do Dito. - E o seu irmo Dito o dono daqui? - No, meu senhor. O Ditinho est em glria. O homem esbarrava o avano do cavalo, que era zelado, mantedo, formoso como nenhum outro. Redizia: - Ah, no sabia, no. Deus o tenha em sua guarda... Mas que que h, Miguilim? Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso que o encarava. - Por que voc aperta os olhos assim? Voc no limpo de vista? Vamos at l. Quem que est em tua casa? - Me, e os meninos... Estava Me, estava tio Terez, estavam todos. O senhor alto e claro se apeou. O outro, que vinha com ele, era um camarada. O senhor perguntava Me muitas coisas do Miguilim. Depois perguntava a ele mesmo: - Miguilim, espia da: quantos dedos da minha mo voc est enxergando? E agora? (ROSA, Joo Guimares. Manuelzo e Miguilim. 9a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.) Esta histria, com narrador observador em terceira pessoa, apresenta os acontecimentos da perspectiva de Miguilim. O fato de o ponto de vista do narrador ter Miguilim como referncia, inclusive espacial, fica explicitado em:

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2002Português

(ENEM 2002) S falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer rea de livre comrcio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que sero de extrema importncia para a preservao da soberania nacional, a saber: ........ - Nenhum cidado carioca ou gacho poder dizer Tu vai em espaos pblicos do territrio nacional; - Nenhum cidado paulista poder dizer Eu lhe amo e retirar ou acrescentar o plural em sentenas como Me v um chopps e dois pastel; .......... - Nenhum dono de borracharia poder escrever cartaz com a palavra borraxaria e nenhum dono de banca de jornal anunciar Vende-se cigarros; .......... - Nenhum livro de gramtica obrigar os alunos a utilizar colocaes pronominais como casarme-ei ou ver-se-o. PIZA, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, So Paulo, 8/04/2001. No texto acima, o autor:

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2001RedaçãoPortuguês

(ENEM 2001) Os textos referem-se integrao do ndio chamada civilizao brasileira. I. Mais uma vez, ns, os povos indgenas, somos vtimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e at fisicamente.A justificativa a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil no pode suportar esse nus.() preciso congelar essas idias colonizadoras, porque elas so irreais e hipcritas e tambm genocidas.() Ns, ndios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa lngua, nos nossos costumes. Marcos Terena, presidente do Comit Intertribal Articulador dos Direitos Indgenas na ONU e fundador das Naes Indgenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994. II. O Brasil no ter ndios no final do sculo XXI () E por que isso? Pela razo muito simples que consiste no fato de o ndio brasileiro no ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A histria no outra coisa seno um processo civilizatrio, que conduz o homem, por conta prpria ou por difuso da cultura, a passar do paleoltico ao neoltico e do neoltico a um estgio civilizatrio. Hlio Jaguaribe, cientista poltico, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994. Pode-se afirmar, segundo os textos, que:

Questão
2001Português

(Enem 2001) Nas conversas diárias, utiliza-se frequentemente a palavra próprio e ela se ajusta a várias situações. Leia os exemplos de diálogos: I. - A Vera se veste diferente! - É mesmo, é que ela tem um estilo PRÓPRIO. II. - A Lena já viu esse filme uma dezena de vezes! Eu não consigo ver o que ele tem de tão maravilhoso assim. - É que ele é PRÓPRIO para adolescente. III. - Dora, o que eu faço? Ando tão preocupada com o Fabinho! Meu filho está impossível! - Relaxa, Tânia! É PRÓPRIO da idade. Com o tempo, ele se acomoda. Nas ocorrências I, II e III, próprio é sinônimo de, respectivamente,