(UNESP - 2018 - 2 FASE) Leia trechos de um manifesto lanado na Europa em 1909. 3. Tendo a literatura at aqui enaltecido a imobilidade pensativa, o xtase e o sono, ns queremos exaltar o movimento agressivo, a insnia febril, o passo ginstico, o salto mortal, a bofetada e o soco. 4. Ns declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade. [...] 7. No h mais beleza seno na luta. Nada de obra-prima sem um carter agressivo. A poesia deve ser um assalto violento contra as foras desconhecidas [...] 9. Ns queremos glorificar a guerra nica higiene do mundo o militarismo, o patriotismo [...] 11. Ns cantaremos as grandes multides movimentadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as mars multicoloridas e polifnicas das revolues nas capitais modernas; a vibrao noturna dos arsenais e dos estaleiros sob suas violentas luas eltricas; [...] e o voo deslizante dos aeroplanos, cuja hlice tem os estalos da bandeira e os aplausos da multido entusiasta. (Apud Gilberto Mendona Teles. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, 1987.) a) Que movimento esse manifesto iniciou? Cite uma frase do texto que demonstre a associao proposta entre arte e tecnologia. b) Relacione esse manifesto com o momento poltico que a Europa atravessava na ocasio. Relacione o manifesto e o momento econmico por que a Europa passava.
(UNESP - 2018) Empunhando Durendal, a cortante, O rei tirou-a da bainha, enxugou-lhe a lmina Depois cingiu-a em seu sobrinho Rolando E ento o papa a benzeu. O rei disse-lhe docemente, rindo: Cinjo-te com ela, desejando Que Deus te d coragem e ousadia, Fora, vigor e grande bravura E grande vitria sobre os infiis. E Rolando diz, o corao em jbilo: Deus mo conceda, pelo seu digno comando. (La Chanson dAspremont, sculo XII. Apud Georges Duby. A Europa na Idade Mdia, 1988.) a) Qual a cerimnia medieval descrita no texto? Identifique dois versos do texto que contenham elementos religiosos. b) Qual a relao entre o rei e Rolando, personagens do poema? O que essa relao representa no contexto do feudalismo?
(UNESP - 2018 - 1 FASE) A Nao ter em qualquer tempo o direito de impor propriedade privada as modalidades ditadas pelo interesse pblico [...]. Com esse objetivo sero determinadas as medidas necessrias ao fracionamento dos latifndios [...]. Os povoados, vilarejos e comunidades que caream de terras e guas ou no as tenham em quantidades suficientes para as necessidades de sua populao tero direito a elas, tomando-as das propriedades vizinhas, porm respeitando, sempre, a pequena propriedade. (Artigo 27 da Constituio mexicana de 1917.Apud Hctor H. Bruit. Revolues na Amrica Latina, 1988.) O artigo 27 da Constituio elaborada ao final da Revoluo Mexicana dispe sobre a propriedade de terra e
(UNESP - 2018) Examine a tabela. (Srgio Buarque de Holanda (org). O Brasil Monrquico: declnio e queda do Imprio, 1985. Adaptado.) a) Qual era o produto que, no perodo 1841/50, representava o maior percentual sobre o valor do conjunto das exportaes brasileiras? Esboce, no plano cartesiano a seguir, um grfico que demonstra o comportamento da exportao desta mercadoria durante todo o perodo compreendido pela tabela (1821/80). Imagem presente na prova para auxiliar na resoluo b) Qual foi a mercadoria que sofreu maior oscilao percentual sobre o valor do conjunto das exportaes brasileiras na passagem do perodo 1851/60 para o perodo 1861/70? Aponte o principal motivo dessa oscilao.
(UNESP -2018 - 1 FASE) Entre as manifestaes msticas presentes no Nordeste brasileiro no final do Imprio e nas primeiras dcadas da Repblica, identificam-se
(UNESP - 2018) A Transamaznica inscrevia-se tambm nesse amlgama Geopoltica-Segurana Nacional. No caso da Amaznia, o projeto da corrente nacionalista de direita do Exrcito era o de povoar, mas as contingncias do tempo e do capital no seguiam mais as frmulas pombalinas. Assim, na impossibilidade de povoar com gente seria necessria a migrao de toda a populao brasileira para chegar-se a taxas de densidade razoveis no vasto territrio amaznico optou-se pelo povoamento com interesses: a Zona Franca de Manaus configura-se como uma modalidade de povoamento por meio de interesses constitudos. A prpria Transamaznica era uma estratgia mista de povoamento populacional e de interesses. (Francisco de Oliveira. A reconquista da Amaznia. Novos Estudos Cebrap, maro de 1994. Adaptado.) a) Em que perodo da histria brasileira foi proposto e iniciado o projeto de construo da rodovia Transamaznica? Qual semelhana o texto estabelece entre o projeto de construo da Transamaznica e a constituio da Zona Franca de Manaus? b) Qual foi a justificativa dada pelo governo federal para a abertura da estrada? A que se refere a afirmao de que A Transamaznica inscrevia-se tambm nesse amlgama Geopoltica-Segurana Nacional?
(UNESP - 2018 - 1 FASE) A corporao tem como objetivo aumentar sempre o poder global da Nao em vista de sua extenso no mundo. justo afirmar o valor internacional da nossa organizao, pois no campo internacional somente que sero avaliadas as raas e as naes, quando a Europa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e sincero desejo de colaborao e de paz, tiver novamente chegado a outra encruzilhada dos destinos. (Apud Katia M. de Queirs Mattoso. Textos e documentos para o estudo da histria contempornea: 1789-1963, 1977.) O texto apresenta caractersticas do movimento
(UNESP - 2018 - 1 FASE) correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma
(UNESP - 2018 - 1 FASE) Amigrao de Maom e seus seguidores, em 622, de Meca para Medina permitiu a consolidao da religio muulmana que inclua, entre outros princpios,
(UNESP - 2017/2 - 2 FASE) Caracterize os sistemas administrativos de capitanias hereditrias e de governo geral empregados na colonizao brasileira. Indique duas diferenas entre esses sistemas.
(UNESP - 2017- 2 FASE) Leia o trecho de A divina comdia, escrita pelo poeta italiano Dante Alighieri (1265-1321), no incio do sculo XIV. Como, em seu 1Arsenal, os venezianos fervem, no inverno, o pegajoso 2pez, pra de seus 3lenhos consertar os danos, pois, no podendo navegar, ao invs h quem renove o lenho, ou 4calafete o casco que viagem muita fez; e um na proa, na popa outro arremete, um faz o remo, outro torce o cordame, um remenda a gr vela, outro o 5traquete. A divina comdia, 2009. 1arsenal: lugar de conserto de navios. 2pez: piche. 3lenho: barco. 4calafetar: vedar, fechar. 5traquete: mastro. Nos versos, o poeta refere-se ao trabalho de reparao dos navios venezianos. Descreva a natureza do trabalho desenvolvido no arsenal e explique o motivo da crise econmica das cidades italianas a partir do final do sculo XV.
(UNESP - 2017- 2 FASE) Leia o trecho do romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis (1839-1908), em que o personagem Bento apresenta ao amigo Escobar os bens de sua famlia. No, agora no voltamos mais [a viver na fazenda]. Olhe, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms! Nhonh! Estvamos na horta da minha casa, e o preto andava em servio; chegou-se a ns e esperou. casado, disse eu para Escobar. Maria onde est? Est socando milho, sim, senhor. [...] Bem, v-se embora. Mostrei outro, mais outro, e ainda outro, este Pedro, aquele Jos, aquele outro Damio... Todas as letras do alfabeto, interrompeu Escobar. Com efeito, eram diferentes letras, [...] distinguindo-se por um apelido ou da pessoa [...] ou de nao como Pedro Benguela, Antnio Moambique. E esto todos aqui em casa? perguntou ele. No, alguns andam ganhando na rua, outros esto alugados. No era possvel ter todos em casa. Nem so todos os da roa: a maior parte ficou l. Dom Casmurro, 1994. O enredo de Dom Casmurro transcorre na cidade do Rio de Janeiro, capital do Imprio brasileiro. A partir da anlise do trecho, explicite a viso do proprietrio sobre os seus escravos, as origens desses escravos e os tipos de explorao escravista na sociedade brasileira do sculo XIX.
(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 2) O movimento sufragista teve incio no final do sculo XIX, no Reino Unido. O que foi o movimento sufragista? Como tal movimento atuava? Relacione o movimento sufragista s mudanas provocadas pelo surgimento e expanso das fbricas.
(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 3) Enquanto a filosofia que declara uma raa superior e outra inferior no for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto no deixarem de existir cidados de primeira e segunda categoria de qualquer nao; enquanto a cor da pele de uma pessoa no for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto no forem garantidos a todos por igual os direitos humanos bsicos, sem olhar a raas, at esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional iro continuar a ser uma iluso fugaz, a ser perseguida mas nunca alcanada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignbeis que suprimem os nossos irmos, em condies subumanas, em Moambique e na frica do Sul no forem superados e destrudos; enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malcia e os interesses desumanos no forem substitudos pela compreenso, tolerncia e boa vontade; enquanto todos os Africanos no se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como so no Cu, at esse dia, o continente Africano no conhecer a Paz. Ns, Africanos, iremos lutar, se necessrio, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitria do bem sobre o mal. Haile Selassie [Discurso proferido em 1963, ONU] apud Regina Claro. Olhar a frica, 2012. O discurso do imperador etope Haile Selassie destaca algumas noes centrais do Pan-Africanismo. A que filosofia o imperador se refere na primeira linha? Por que Selassie se refere ao regime sul-africano como infeliz e ignbil? Cite duas caractersticas do Pan-Africanismo.
(UNESP - 2017- 2 FASE) O caricaturista Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmonte, publicou no jornal paulistano Folha da Noite essas caricaturas de Getlio Vargas. Elas retratam as reaes de Getlio s condies histricas de cada ano de seu governo, de 1930 a 1937. Escolha dois quadrinhos, cite o momento histrico que cada um representa e explique as razes das reaes emocionais de Getlio a esses momentos.