(UNESP - 1 FASE) A Revoluo Mexicana s pode ser entendida considerando-se as particularidades da sociedade mexicana dentro de um processo global existente num determinado estgio do desenvolvimento do capitalismo em nvel mundial. (Anna Maria Martinez Corra. A Revoluo mexicana: 1910-1917, 1983.) A afirmao do excerto justifica-se, pois a Revoluo Mexicana de 1910 envolveu
(UNESP - 1 FASE) O final da Segunda Guerra Mundial em 1945 teve impacto na poltica brasileira do perodo, porque exps a contradio entre
(UNESP - 1 FASE) Ao longo do sculo XIX, os estmulos ampla imigrao para o Brasil apresentaram como marcos
(UNESP - 2022 - 2 FASE) De 400 mil a 40 mil anos atrs, pequenos grupos de neandertais se distriburam por uma regio que hoje abrange a Europa, o oeste da sia e o Oriente Mdio. Desde o sequenciamento do genoma neandertal em 2010, os dados genticos sugerem com frequncia que, em algumas das ocasies em que se encontraram, H. sapiens e neandertais se reproduziram e deixaram descendentes frteis. Por essa razo, populaes humanas atuais sem ancestralidade exclusivamente africana abrigam em seu genoma trechos de DNA neandertal no h evidncias de que neandertais tenham vivido na frica. Os especialistas defendem que essa pequena contribuio [dos neandertais] tenha influenciado certas caractersticas dos seres humanos modernos. Vrios estudos j associaram genes neandertais a traos mais vantajosos, como um sistema imune mais robusto [...], ou desvantajosos, como maior risco de desenvolver doenas como diabetes ou depresso. [...] A ideia de que H. sapiens tenham convivido com neandertais no nova. Antes dos estudos de DNA antigo, j existiam evidncias arqueolgicas dessa coexistncia no Oriente Mdio e na Europa. Cavernas em Israel e na Jordnia guardam resqucios de ocupao em sequncia das duas espcies. Alm disso, alguns fosseis [...] apresentavam traos mistos de H. sapiens e neandertal. (Ricardo Zorzetto. Laos de famlia. In: Pesquisa Fapesp, maio de 2021.) O texto apresenta resultados recentes de pesquisas sobre a evoluo humana e destaca, entre outros aspectos, a
(UNESP - 2022 - 2 FASE) A liberdade pouco valia para o indivduo pobre que o mundo da produo e os aparelhos de poder esmagavam sem trgua, e no entanto ele era homem livre numa sociedade escravista. Aproveitado de modo intermitente mas regular pelo Estado e pelos homens bons, a sua utilidade real e empiricamente detectvel era revestida por um nus que o deixava sem razo de ser. A formulao dessa inutilidade justificava o sistema escravista, e o atributo da vadiagem passava a englobar toda uma camada social, desclassificando-a: no meio fluido dos homens livres pobres, todos passavam a ser vadios para a ptica dominante. Vadios e inteis, era como se no existissem, como se o pas no tivesse povo pois, cativo, o escravo no era cidado. E assim, inexistindo ou sendo identificado animalidade, o homem livre pobre permaneceu esquecido atravs do sculo. (Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no sculo XVIII, 2015. Adaptado.) Ao tratar dos desclassificados na sociedade das Minas Gerais do sculo XVIII, o texto caracteriza-os como
(UNESP - 2022 - 2FASE) Esttuas famosas da cidade de So Paulo como a do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, na Zona Sul, e a de Bartolomeu Bueno da Silva, no Parque Trianon, na Avenida Paulista, ganharam um adereo macabro nas ltimas semanas. Com o objetivo de ressignificar a histria das figuras que elas representam, um grupo de manifestantes colocou caveiras em frente a essas esttuas e as fotografou. As fotos viralizaram nas redes sociais. Bandeirantes como Borba Gato desbravaram territrios no interior do pas e capturaram e escravizaram indgenas e negros. Isso quando no os matavam em confrontos que acabaram por dizimar etnias, segundo historiadores. (Brbara Muniz Vieira. Crnios so colocados ao lado de monumentos de bandeirantes para ressignificar histria de SP. g1.globo.com, 27.10.2020. Adaptado.) Do ponto de vista histrico, a proposta de ressignificar monumentos, realizada pelo grupo,
(UNESP - 2022 - 2 FASE) Os peridicos que circulavam no Brasil durante o Segundo Reinado (1840-1889) eram
(UNESP - 2022 - 2 FASE) Observe as imagens. A primeira de um cartaz sovitico, de autoria desconhecida, divulgado em 1941. A segunda uma charge do cartunista brasileiro Belmonte, publicada em 7 de outubro de 1943. (In: Eudes Bezerra. 15 charges da Segunda Guerra Mundial. https://incrivelhistoria.com.br, 24.03.2016.) (In: Caricatura dos tempos, 1982.) As duas imagens
(UNESP - 2022 - 2 FASE) Entre 1973 e 1978, as receitas anuais do petrleo nos principais produtores rabes cresceram enormemente: na Arbia Saudita, de 4,35 bilhes para 36 bilhes de dlares; no Kuwait, de 1,7 bilho para 9,2 bilhes; no Iraque, de 1,8 bilho para 23,6 bilhes; na Lbia, de 2,2 bilhes para 8,8 bilhes. Alguns outros produtores tambm aumentaram muito sua produo, em particular Qatar, Abu Dhabi e Dubai. O controle dos produtores sobre seus recursos tambm se expandiu. Em 1980, todos os principais Estados produtores tinham ou nacionalizado a produo de petrleo ou adquirido uma maior participao nas empresas operadoras, embora as grandes empresas multinacionais ainda tivessem uma posio forte no transporte e na venda, (Albert H. Hourani. Uma histria dos povos rabes, 1994. Adaptado.) A expanso da produo petrolfera no mundo rabe
(UNESP - 2022 - 2 FASE) Ainda no possvel a um portugus falar, sem estremecer de indignao, do regime que oprimiu Portugal durante quase meio sculo e que responsvel pelo seu imobilismo e pelo seu atraso em relao Europa, assim como das guerras coloniais sem sada que to fortemente marcaram o ltimo decnio, conduzindo-o ao mais completo isolamento. [...] O Portugal democrtico, progressista, aberto Europa, que estamos em vias de construir, coletivamente, depois da revoluo libertadora de 25 de Abril, no seio de inmeras contradies e de grandes dificuldades, tem necessidade de possuir uma viso clara do seu passado recente que tanto o marcou e continua a marcar. o nico meio de exorcizar os demnios desses anos [...]. (Mrio Soares. Prefcio. In: Jacques Georgel. O salazarismo, 1985.) O texto contrape
(UNESP - 2022 - 2 FASE) Em uma democracia viva, as fronteiras do que o possvel esto constantemente em questo, deixam de ser bvias e naturais. Questionar um aumento de tarifa de transporte significa tambm questionar como so elaborados os oramentos pblicos, como so executados, como so estabelecidas as prioridades. O mesmo vale para os protestos contra gastos com megaeventos como a Copa do Mundo e a Olimpada. [...] Ao gritar e escrever No me representa, quem se manifesta no quer apenas que o sistema poltico mude seu modo de funcionar: pretende mudar o jeito como a representao poltica entendida. (Marcos Nobre. Imobilismo em movimento: da abertura democrtica ao governo Dilma, 2013.) O texto analisa sentidos dos protestos de junho de 2013 no Brasil e atesta
(UNESP - 2022 - 2 FASE) As razes para condenar a medida variam bastante, e em muitos casos no representam um gesto de apoio ao governo cubano, mas sim, no caso de muitos pases europeus, indicam uma contestao ao fato de que os EUA limitam a possibilidade de empresas de outros pases a fazer negcios com a ilha ou de que esse embargo serve como um perigoso precedente de medidas unilaterais coercitivas. (https://economia.uol.com.br, 16.07.2021.) A poltica estadunidense tratada no excerto foi motivada,
(UNESP - 2022 - 1 fase - DIA 1) Roma no era apenas o parente mais violento da Grcia Clssica, no estava apenas comprometida com engenharia, eficincia militar e absolutismo, enquanto os gregos haviam preferido a especulao intelectual, o teatro e a democracia. (Mary Beard. SPQR: uma histria da Roma antiga. So Paulo, 2017. Adaptado.) O excerto critica os esteretipos de Roma e Grcia antigas. Essa crtica justifica-se, pois
(UNESP - 2022 - 1 fase - DIA 2) A conquista da Glia por Jlio Csar foi comparada, com razo, a um genocdio, e criticada pelos prprios romanos da poca, nesses mesmos termos. Mas Roma se expandiu por um mundo de violncia endmica, de focos rivais de poder apoiados por foras militares [...] e de mini-imprios. (Mary Beard. SPQR: uma histria da Roma Antiga, 2017.) Segundo o excerto
(UNESP - 2022 - 1 fase - DIA 2) [...] a Europa comea a se constituir com a Idade Mdia. A civilizao da Antiguidade romana s compreendia uma parte da Europa: os territrios do sul, situados na sua maioria em torno do Mediterrneo. (Jacques Le Goff. A Idade Mdia explicada aos meus filhos, 2007.) A constituio da Europa na Idade Mdia derivou, entre outros fatores,