(UNESP - 2018/2 - 1 FASE)As primeiras expedies na costa africana a partir da ocupao de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condies de navegao e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populaes locais e sequestravam pessoas que chegavam s praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiis, seguidores das leis de Maom, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, alm do rio Senegal, os povos encontrados no eram islamizados, portanto no eram inimigos, mas eram pagos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da poca tambm podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida alm desta. (Marina de Mello e Souza.frica e Brasil africano, 2007.) De acordo com o texto,
(UNESP -2018 - 1 FASE)Leia o texto para responder s questes Em 1500, fazia oito anos que havia presena europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonizao que ningum na poca podia imaginar que seria o preldio da conquista e da ocidentalizao de todo um continente e at, na realidade, uma das primeiras etapas da globalizao. A aventura das ilhas foi exemplar para toda a Amrica, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em vrias outras regies do continente americano: caos e esbanjamento, incompetncia e desperdcio, indiferena, massacres e epidemias. A experincia serviu pelo menos de lio coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possesses americanas uma poltica mais racional de dominao e de explorao dos vencidos: a instalao de uma Igreja poderosa, dominadora e prxima dos autctones, assim como a instalao de uma rede administrativa densa e o envio de funcionrios zelosos, que evitaram a repetio da catstrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do sculo: 1480-1520: as origens da globalizao, 1999. Adaptado.) Os problemas ocorridos na colonizao das ilhas do Caribe podem ser considerados exemplares para toda a Amrica, pois geraram
(UNESP -2018 - 1 FASE)Leia o texto para responder s questes Em 1500, fazia oito anos que havia presena europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonizao que ningum na poca podia imaginar que seria o preldio da conquista e da ocidentalizao de todo um continente e at, na realidade, uma das primeiras etapas da globalizao. A aventura das ilhas foi exemplar para toda a Amrica, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em vrias outras regies do continente americano: caos e esbanjamento, incompetncia e desperdcio, indiferena, massacres e epidemias. A experincia serviu pelo menos de lio coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possesses americanas uma poltica mais racional de dominao e de explorao dos vencidos: a instalao de uma Igreja poderosa, dominadora e prxima dos autctones, assim como a instalao de uma rede administrativa densa e o envio de funcionrios zelosos, que evitaram a repetio da catstrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do sculo: 1480-1520: as origens da globalizao, 1999. Adaptado.) As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autctones da Amrica
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) Na colnia, a justia era exercida por toda uma gama de funcionrios a servio do rei) A violncia, a coero e a arbitrariedade foram suas principais caractersticas. [...] Nas regies em que a presena da Coroa era mais distante, os grandes proprietrios de terras exerciam considervel autoridade administrativa e judicial. No serto, os potentados impunham seus interesses populao livre. (Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. Histria do Brasil: uma interpretao, 2008.) Ao analisar o aparato judicirio no Brasil Colonial, o texto
(UNESP -2018 - 1 FASE)Leia o texto para responder s questes Em 1500, fazia oito anos que havia presena europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonizao que ningum na poca podia imaginar que seria o preldio da conquista e da ocidentalizao de todo um continente e at, na realidade, uma das primeiras etapas da globalizao. A aventura das ilhas foi exemplar para toda a Amrica, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em vrias outras regies do continente americano: caos e esbanjamento, incompetncia e desperdcio, indiferena, massacres e epidemias. A experincia serviu pelo menos de lio coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possesses americanas uma poltica mais racional de dominao e de explorao dos vencidos: a instalao de uma Igreja poderosa, dominadora e prxima dos autctones, assim como a instalao de uma rede administrativa densa e o envio de funcionrios zelosos, que evitaram a repetio da catstrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do sculo: 1480-1520: as origens da globalizao, 1999. Adaptado.) A instalao de uma Igreja poderosa, dominadora e prxima dos autctones contribuiu para a dominao espanhola e portuguesa da Amrica, uma vez que os religiosos
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma poca dourada e de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e polticos do perodo precedente. Nessa poca dourada, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clssica seriam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e instalao do homem como centro do universo. (Tereza Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995. Adaptado.) O texto refere-se a uma concepo acerca do Renascimento cultural dos sculos XV e XVI que
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) (www.fafich.ufmg.br) A gravura representa a marcha de mulheres revolucionrias at o palcio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. A participao das mulheres na Revoluo Francesa
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) A primeira Constituio brasileira, de 1824, foi
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE)O Rio de Janeiro dos primeiros anos da Repblica era a maior cidade do pas, com mais de 500 mil habitantes. Capital poltica e administrativa, estava em condies de ser tambm, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independncia e, particularmente, desde o incio do Segundo Reinado, quando se deu a consolidao do governo central e da economia cafeeira na provncia adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida poltica nacional. O comportamento poltico de sua populao tinha reflexos imediatos no resto do pas. A Proclamao da Repblica a melhor demonstrao dessa afirmao. (Jos Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.) O texto afirma que a consolidao do Rio de Janeiro como o centro da vida poltica nacional ocorreu com
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE)O Rio de Janeiro dos primeiros anos da Repblica era a maior cidade do pas, com mais de 500 mil habitantes. Capital poltica e administrativa, estava em condies de ser tambm, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independncia e, particularmente, desde o incio do Segundo Reinado, quando se deu a consolidao do governo central e da economia cafeeira na provncia adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida poltica nacional. O comportamento poltico de sua populao tinha reflexos imediatos no resto do pas. A Proclamao da Repblica a melhor demonstrao dessa afirmao. (Jos Murilo de Carvalho.Os bestializados, 1987.) A Proclamao da Repblica, em 1889,
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) Analise o trecho da letra do samba Brasil pandeiro, de Assis Valente, composto em 1940. Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor! [...] eu quero ver O Tio Sam tocar pandeiro Para o mundo sambar O Tio Sam est querendo conhecer a nossa batucada anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato. Vai entrar no cuscuz acaraj e abar Na Casa Branca j danou a batucada [...] (Assis Valente. Brasil Pandeiro, 1940. Apud Antonio Pedro Tota. O imperialismo sedutor, 2000.) Esse samba pode ser considerado um exemplo
(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) O cartaz, afixado nos muros de Paris em maio de 1968, durante os episdios de rebelio estudantil, representa
(UNESP - 2018 - 2 FASE) Leia trechos de um manifesto lanado na Europa em 1909. 3. Tendo a literatura at aqui enaltecido a imobilidade pensativa, o xtase e o sono, ns queremos exaltar o movimento agressivo, a insnia febril, o passo ginstico, o salto mortal, a bofetada e o soco. 4. Ns declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade. [...] 7. No h mais beleza seno na luta. Nada de obra-prima sem um carter agressivo. A poesia deve ser um assalto violento contra as foras desconhecidas [...] 9. Ns queremos glorificar a guerra nica higiene do mundo o militarismo, o patriotismo [...] 11. Ns cantaremos as grandes multides movimentadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as mars multicoloridas e polifnicas das revolues nas capitais modernas; a vibrao noturna dos arsenais e dos estaleiros sob suas violentas luas eltricas; [...] e o voo deslizante dos aeroplanos, cuja hlice tem os estalos da bandeira e os aplausos da multido entusiasta. (Apud Gilberto Mendona Teles. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, 1987.) a) Que movimento esse manifesto iniciou? Cite uma frase do texto que demonstre a associao proposta entre arte e tecnologia. b) Relacione esse manifesto com o momento poltico que a Europa atravessava na ocasio. Relacione o manifesto e o momento econmico por que a Europa passava.
(UNESP - 2018) Empunhando Durendal, a cortante, O rei tirou-a da bainha, enxugou-lhe a lmina Depois cingiu-a em seu sobrinho Rolando E ento o papa a benzeu. O rei disse-lhe docemente, rindo: Cinjo-te com ela, desejando Que Deus te d coragem e ousadia, Fora, vigor e grande bravura E grande vitria sobre os infiis. E Rolando diz, o corao em jbilo: Deus mo conceda, pelo seu digno comando. (La Chanson dAspremont, sculo XII. Apud Georges Duby. A Europa na Idade Mdia, 1988.) a) Qual a cerimnia medieval descrita no texto? Identifique dois versos do texto que contenham elementos religiosos. b) Qual a relao entre o rei e Rolando, personagens do poema? O que essa relao representa no contexto do feudalismo?
(UNESP - 2018 - 1 FASE) O mapa do Imprio Romano na poca de Augusto (27 a.C. 14 d.C.) demonstra