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Questões de História - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 2
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 2) Cheio de glria, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da ptria e libertado um povo da escravido, o voluntrio volta ao pas natal para ver sua me amarrada a um tronco! Horrvel realidade!... (ngelo Agostini. A Vida Fluminense, 11.06.1870. Adaptado.) Identifique a tenso apresentada pela representao e por sua legenda e analise a importncia da Guerra do Paraguai para a luta de abolio da escravido.

Questão 3
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 3) O Governo Provisrio foi deposto; a maioria de seus membros est presa. O poder sovitico propor uma paz democrtica imediata a todas as naes. Ele proceder entrega aos comits camponeses dos bens dos grandes proprietrios, da Coroa e da Igreja... Ele estabelecer o controle operrio sobre a produo, garantir a convocao da Assembleia Constituinte para a data marcada... garantir a todas as nacionalidades que vivem na Rssia o direito absoluto de disporem de si mesmas. O Congresso decide que o exerccio de todo o poder nas provncias transferido para os Soviets dos deputados operrios, camponeses e soldados, que tero de assegurar uma disciplina revolucionria perfeita. O Congresso dos Soviets est persuadido de que o exrcito revolucionrio saber defender a Revoluo contra os ataques imperialistas. (Proclamao do Congresso dos Soviets, outubro de 1917. Apud Marc Ferro. A Revoluo Russa de 1917, 1974.) O documento, divulgado em outubro de 1917, relaciona diversas decises do novo governo russo. Quais eram as principais diferenas polticas e sociais entre o governo que se iniciava (Congresso dos Soviets) e o que se encerrava (Governo Provisrio)? Cite uma das realizaes do novo governo, explicando o contexto em que se deu.

Questão 4
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 4) Getlio Vargas paira entre palavras e imagens. Em um dos quadros, sorridente, ladeado de escolares tambm sorridentes, Getlio toca o rosto de uma menina; ao seu lado, um menino empunha a bandeira nacional. Os textos so todos conclamativos e supem sempre uma voz a comandar o leitor infantil e a incit-lo para a ao. A mesma getulizao dos textos escolares se faz presente na ampla literatura encomendada pelo DIP [...]. (Alcir Lenharo. Sacralizao da poltica, 1986.) Explique o que o autor chama de getulizao dos textos escolares e analise o papel do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) durante o Estado Novo (1937-1945).

Questão 31
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase) Leia. Quando sua influncia [de Pricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante aprovao de suas polticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas propostas eram submetidas Assembleia semanalmente, vises alternativas eram apresentadas s dele, e a Assembleia sempre podia abandon-lo, bem como suas polticas, e ocasionalmente assim procedeu. A deciso era dos membros da Assembleia, no dele, ou de qualquer outro lder; o reconhecimento da necessidade de liderana no era acompanhado por uma renncia ao poder decisrio. E ele sabia disso. (Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.) Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no sculo V a.C., o texto afirma que

Questão 31
2013História

(UNESP - 2013/2 - 1a fase)[Na Mesopotmia,] todos os bens produzidos pelos prprios palcios etemplos no eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados naexplorao da populao das aldeias e das cidades. As formas de explorao eramprincipalmente duas: os impostos e os trabalhos forados. (Marcelo Rede. A Mesopotmia, 2002.) Entre os trabalhos forados a que o texto se refere, podemos mencionar a

Questão 32
2013História

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Servir ou, como tambm se dizia, auxiliar, proteger: era nestes termos to simples que os textos mais antigos resumiam as obrigaes recprocas do fiel armado e do seu chefe. (Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.) O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relao ao seu senhor era:

Questão 32
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase) Nos arredores de Assis, dois leprosrios [...] hospedavam os homens e mulheres de viso repugnante escorraados por todos: considerava-se que os leprosos eram assim por castigo de Deus, por causa dos pecados cometidos, ou porque tinham sido concebidos em pecado. Por isso, ao se movimentarem, eram obrigados a bater certas castanholas, para que os sos pudessem evit-los, fugindo a tempo. (Chiara Frugoni. Vida de um homem: Francisco de Assis, 2011.) A lepra e as demais doenas recorrentes durante a Idade Mdia

Questão 33
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase) [Os tupinambs] tm muita graa quando falam [...]; mas faltam-lhe trs letras das do ABC, que so F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se no tm F, porque no tm f em nenhuma coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristos e doutrinados pelos padres da Companhia tm f em Deus Nosso Senhor, nem tm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faa bem. E se no tm L na sua pronunciao, porque no tm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem tm leis uns com os outros. E se no tm esta letra R na sua pronunciao, porque no tm rei que os reja, e a quem obedeam, nem obedecem a ningum, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...]. (Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.) O texto destaca trs elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambs, no final do sculo XVI. Esses trs elementos podem ser associados, respectivamente,

Questão 33
2013História

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Podemos afirmar que as obras A divina comdia, escrita por Dante Alighieri no incio do sculo XIV, e Dom Quixote, escrita por Miguel de Cervantes no incio do sculo XVII,

Questão 34
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase) (UNESP - 2013 - 1a fase) [Os tupinambs] tm muita graa quando falam [...]; mas faltam-lhe trs letras das do ABC, que so F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se no tm F, porque no tm f em nenhuma coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristos e doutrinados pelos padres da Companhia tm f em Deus Nosso Senhor, nem tm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faa bem. E se no tm L na sua pronunciao, porque no tm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem tm leis uns com os outros. E se no tm esta letra R na sua pronunciao, porque no tm rei que os reja, e a quem obedeam, nem obedecem a ningum, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...]. (Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.) Os comentrios de Gabriel Soares de Souza expem

Questão 34
2013História

(UNESP - 2013/2 - 1a fase)-Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o incio da colonizao, configuravam-se nos trpicos portugueses preocupaes prprias de uma colnia de povoamento e no apenas de explorao ou feitoria comercial, pois que no Rio teriam que viver e, para sobreviver, explorar os enormes recursos naturais e as potencialidades do Imprio nascente, tendo em vista o fomento do bem-estar da prpria populao local. (Maria Odila Leite da Silva Dias. -A interiorizao da metrpole e outros estudos, 2005.) A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, ocorrida em 1808 e citada no texto, foi provocada, sobretudo,

Questão 35
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase) No final do sculo XVIII, a Inglaterra mantinha relaes comerciais regulares com vrias regies do continente africano. O interesse de ingleses nesse comrcio derivava, entre outras coisas, da necessidade de

Questão 35
2013História

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 34 e 35. Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o início da colonização, configuravam-se nos trópicos portugueses preocupações próprias de uma colônia de povoamento e não apenas de exploração ou feitoria comercial, pois que no Rio teriam que viver e, para sobreviver, explorar “os enormes recursos naturais” e as potencialidades do Império nascente, tendo em vista o fomento do bem-estar da própria população local.                                                                                                                                (Maria Odila Leite da Silva Dias. A interiorização da metrópole e outros estudos, 2005.   A alteração na relação entre o governo português e o Brasil, mencionada no texto, pode ser notada, por exemplo,    

Questão 36
2013História

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) As redes de comrcio, os fortes costeiros, as relaes tecidas ao longo dos sculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentculo do fornecimento de mercadorias para os europeus, s que agora estas no eram mais pessoas, e sim matrias-primas. (Marina de Mello e Souza. frica e Brasil africano, 2007.) O texto refere-se redefinio das relaes comerciais entre europeus e africanos, ocorrida quando

Questão 36
2013História

(UNESP - 2013 - 1a fase)Leia. Todo processo de industrializao necessariamente doloroso, porque envolve a eroso de padres de vida tradicionais. Contudo, na Gr-Bretanha, ele ocorreu com uma violncia excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participao nacional num esforo comum. Sua nica ideologia foi a dos patres. O que ocorreu, na realidade, foi uma violncia contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violncia pode ser considerada como o resultado da nsia pelo lucro, numa poca em que a cobia dos proprietrios dos meios de produo estava livre das antigas restries e no tinha ainda sido limitada pelos novos instrumentos de controle social. No foram nem a pobreza, nem a doena os responsveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revoluo Industrial, mas sim o prprio trabalho. (Edward P. Thompson. A formao da classe operria inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.) O texto afirma que a Revoluo Industrial