(AFA - 2012) TEXTO I O silncio incomoda 1Como trabalho em casa, assisto a um grande 2nmero de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticirios gerais, filmes, programas culturais5(so pouqussimos) e tambm, por curiosidade, muitas6coisas ruins. Estou viciado em televiso. 7No suporto mais ver tantas tragdias, crimes, violncias, falcatruas e tantas politicagens para a realizao da Copa de 2014. 10Estou sem pacincia para assistir a tantas 11partidas tumultuadas no Brasil, consequncia do estilo 12de jogar, da tolerncia com a violncia e do ambiente 13blico em que se transformou o futebol, dentro e fora do 14campo. 15Na transmisso das partidas, fala-se e grita-se demais. No h um nico instante de silncio, nenhuma pausa. O barulho cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silncio incomoda as pessoas. 20 bvio que informaes e estatsticas so 21importantssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo 22com a bola rolando. Impressiona-me como se formam 23conceitos, do opinies, baseados em estatsticas que 24tm pouca ou nenhuma importncia. 25Na partida entre Esccia e Brasil, um reprter da 26TV Globo deu a grande notcia, que Neymar foi o 27primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Esccia em uma mesma partida. 29Parece haver uma disputa para saber quem d 30mais informaes e estatsticas, e outra, entre os 31narradores, para saber quem grita gol mais alto e 32prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil 33palavras, por que se fala e se grita tanto? 34Outra discusso chata, durante e aps as 35partidas, se um jogador teve a inteno de colocar a 36mo na bola e de fazer pnalti, e se outro teve a 37inteno de atingir o adversrio. Com rarssimas 38excees, ningum louco para fazer pnalti nem to 39canalha para querer quebrar o outro jogador. 40O que ocorre, com frequncia, o jogador, no 41impulso, sem pensar, soltar o brao na cara do outro. O 42impulso est frente da conscincia. No sou tambm 43to ingnuo para achar que todas as faltas violentas so 44involuntrias. 45No d para o rbitro saber se a falta foi 46intencional ou no. Ele precisa julgar o fato, e no a 47inteno. Eles precisam ter tambm bom senso, o que raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas. 49Muitas parecem iguais, mas no so. Ter critrio no 50unificar as diferenas. (Tosto, Folha de S.Paulo, caderno D, esporte, p. 11, 10/04/2011.) TEXTO II O dolo 1Em um belo dia, a deusa dos ventos beija o p do homem, o maltratado, desprezado p, e, desse beijo, nasce o dolo do futebol. Nasce em bero de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraado a uma bola. 5Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criana, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos ermos dos subrbios at que a noite cai e ningum mais consegue ver a bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estdios. Suas artes de malabarista 10convocam multides, domingo aps domingo, de vitria em vitria, de ovao em ovao. A bola o procura, o reconhece, precisa dele. No peito de seu p, ela descansa e se embala. Ele lhe d brilho e a faz falar, e neste dilogo entre os dois, 15milhes de mudos conversam. Os Z Ningum, os condenados a serem para sempre ningum, podem sentir-se algum por um momento, por obra e graa desses passes devolvidos num toque, essas fintas que desenham os zs na grama, esses golaos de 20calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores. Doze? Tem quinze! Vinte! A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dana com ela, e vendo 25essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda no nascidos, que no esto vendo o que acontece. Mas o dolo dolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a 30hora do azar para o p de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor escurido. Esse corpo est com mais remendos que roupa de palhao, o acrobata virou paraltico, o artista uma besta: Com a ferradura, no! 35A fonte da felicidade pblica se transforma no praraios do rancor pblico: Mmia! s vezes, o dolo no cai inteiro. E, s vezes, quando se quebra, a multido o devora aos pedaos. (Eduardo Galeano. Futebol, ao sol e sombra.) TEXTO III Sermo da Plancie (para no ser escutado) Bem-aventurados os que no entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles o reino da tranquilidade. Bem-aventurados os que, por entenderem de 5futebol, no se expem ao risco de assistir s partidas, pois no voltam com decepo ou enfarte. (...) Bem-aventurados os que no escalam, pois no tero suas mes agravadas, seu sexo contestado e sua integridade fsica ameaada, ao sarem do estdio. 10Bem-aventurados os que no so escalados, pois escapam das vaias, projteis, contuses, fraturas, e mesmo da glria precria de um dia. Bem-aventurados os que no so cronistas esportivos, pois no carecem de explicar o inexplicvel e 15racionalizar a loucura. (...) Bem-aventurados os surdos, pois no os atinge o estrondar das bombas da vitria, que fabricam os surdos, nem o matraquear dos locutores, carentes de exorcismo. (...) 20Bem-aventurados os que, depois de escutar esse sermo, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro para desejar a vitria do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim mesmo, 25pois para o diabo v a razo quando o futebol invade o corao. (Carlos Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 18/06/1974.) Marque em cada item a seguir V para verdadeiro ou F para falso. ( ) No texto III, a expresso matraquear dos locutores (l. 18) permite identificar uma crtica semelhante realizada no seguinte trecho do texto I: fala-se e grita-se demais (l. 15 e 16) ( ) Pode-se afirmar que o 5 pargrafo do texto III (l. 13 a 15) tem por objetivo desqualificar a argumentao do cronista esportivo Tosto, autor do texto I. ( ) A construo do sentido do pargrafo final do texto III faz uso de relaes de anttese, encaminhando a concluso para a ideia de que, apesar dos problemas racionais, o que move o torcedor a paixo. ( ) O significado das afirmaes a multido o devora aos pedaos (l. 39, texto II) e sua integridade fsica ameaada (l. 8 e 9 texto III) o mesmo em ambos os contextos, pois, conforme demonstram os pronomes destacados, tm o mesmo referente: o jogador. A sequncia correta :
(AFA - 2012) TEXTO II O dolo 1Em um belo dia, a deusa dos ventos beija o p do homem, o maltratado, desprezado p, e, desse beijo, nasce o dolo do futebol. Nasce em bero de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraado a uma bola. 5Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criana, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos ermos dos subrbios at que a noite cai e ningum mais consegue ver a bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estdios. Suas artes de malabarista 10convocam multides, domingo aps domingo, de vitria em vitria, de ovao em ovao. A bola o procura, o reconhece, precisa dele. No peito de seu p, ela descansa e se embala. Ele lhe d brilho e a faz falar, e neste dilogo entre os dois, 15milhes de mudos conversam. Os Z Ningum, os condenados a serem para sempre ningum, podem sentir-se algum por um momento, por obra e graa desses passes devolvidos num toque, essas fintas que desenham os zs na grama, esses golaos de 20calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores. Doze? Tem quinze! Vinte! A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dana com ela, e vendo 25essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda no nascidos, que no esto vendo o que acontece. Mas o dolo dolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a 30hora do azar para o p de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor escurido. Esse corpo est com mais remendos que roupa de palhao, o acrobata virou paraltico, o artista uma besta: Com a ferradura, no! 35A fonte da felicidade pblica se transforma no praraios do rancor pblico: Mmia! s vezes, o dolo no cai inteiro. E, s vezes, quando se quebra, a multido o devora aos pedaos. (Eduardo Galeano. Futebol, ao sol e sombra.) TEXTO III Sermo da Plancie (para no ser escutado) Bem-aventurados os que no entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles o reino da tranquilidade. Bem-aventurados os que, por entenderem de 5futebol, no se expem ao risco de assistir s partidas, pois no voltam com decepo ou enfarte. (...) Bem-aventurados os que no escalam, pois no tero suas mes agravadas, seu sexo contestado e sua integridade fsica ameaada, ao sarem do estdio. 10Bem-aventurados os que no so escalados, pois escapam das vaias, projteis, contuses, fraturas, e mesmo da glria precria de um dia. Bem-aventurados os que no so cronistas esportivos, pois no carecem de explicar o inexplicvel e 15racionalizar a loucura. (...) Bem-aventurados os surdos, pois no os atinge o estrondar das bombas da vitria, que fabricam os surdos, nem o matraquear dos locutores, carentes de exorcismo. (...) 20Bem-aventurados os que, depois de escutar esse sermo, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro para desejar a vitria do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim mesmo, 25pois para o diabo v a razo quando o futebol invade o corao. (Carlos Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 18/06/1974.) Sobre a possibilidade de se estabelecerem relaes entre textos intertextualidades considere a seguinte afirmao: Toda leitura necessariamente intertextual, pois, ao ler, estabelecemos associaes desse texto do momento com outros j lidos. /.../ Os textos, por isso, so lidos de diversas maneiras, num processo de produo de sentido que depende do repertrio de cada leitor em seu momento de leitura. (PAULINO, Graa et alli. Intertextualidades: teoria e prtica. Belo Horizonte: Ed. L, 1995, p. 54.) Considerando a afirmao anterior, bem como a possibilidade de relacionar entre si os textos que voc leu nesta prova, assinale a alternativa correta.
(AFA - 2012) Texto I O silncio incomoda 1Como trabalho em casa, assisto a um grande nmero de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticirios gerais, filmes, programas culturais (so pouqussimos) e tambm, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televiso. No suporto mais ver 25tantas tragdias, crimes, violncias, falcatruas e tantas politicagens para a realizao da Copa de 2014. Estou sem pacincia 20para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequncia do estilo de jogar, da tolerncia com a violncia e do ambiente blico em 14que 9se transformou o futebol, dentro e fora do campo. Na transmisso das partidas, 30fala-se e grita-se demais. No h um nico instante de silncio, nenhuma pausa. O barulho cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silncio incomoda as pessoas. bvio 15que informaes e estatsticas so importantssimas. Mas exageram. 2Fala-se 26muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me 18como 10se formam conceitos, do opinies, baseados em estatsticas 13que tm pouca ou nenhuma importncia. Na partida entre Esccia e Brasil, um reprter da TV Globo deu a 6grande notcia, 21que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Esccia em uma mesma partida. 22Parece haver uma disputa para saber 19quem d mais informaes e estatsticas, e outra, entre os narradores, 3para saber quem grita gol mais 23alto e 24prolongado. 11Se dizem 16que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto? 21Outra discusso 27chata, durante e aps as partidas, 8se um jogador teve a inteno de colocar a mo na bola e de fazer pnalti, e se outro teve a inteno de atingir o adversrio. Com rarssimas excees, 4ningum louco para fazer pnalti nem to canalha para querer quebrar o outro jogador. 7O que ocorre, com frequncia, 5o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o brao na cara do outro. O impulso est frente da conscincia. No sou tambm to ingnuo para achar 17que todas as faltas violentas so involuntrias. No d para o rbitro saber 12se a falta foi intencional ou no. Ele precisa julgar o fato, e no a inteno. Eles precisam ter tambm bom senso, o que raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas. 29Muitas parecem 28iguais, mas no so. Ter critrio no unificar as diferenas. Tosto, Folha de S.Paulo, caderno D, esporte, p. 11, 10/04/2011. Texto II O dolo Em um belo dia, a deusa dos ventos beija o p do homem, o maltratado, desprezado p, e, desse beijo, nasce o dolo do futebol. 7Nasce em bero de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraado a uma bola. 1Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criana, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos ermos dos subrbios at que a noite cai e ningum mais consegue ver a bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estdios. Suas artes de malabarista convocam multides, domingo aps domingo, de vitria em vitria, de ovao em ovao. 4A bola 13o procura, 14o reconhece, precisa dele. No peito de 18seu p, ela descansa e se embala. 6Ele 19lhe d brilho e 20a faz falar, e neste dilogo entre os dois, milhes de mudos conversam. 11Os Z Ningum, os condenados a serem para sempre ningum, podem sentir-se algum por um momento, por obra e graa desses passes devolvidos num toque, 16essas fintas que desenham os zs na grama, 17esses golaos de calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores. Doze? Tem quinze! Vinte! 10A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dana com ela, e vendo essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda no nascidos, que no esto vendo 15o que acontece. 22Mas o dolo dolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a hora do azar para o p de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor escurido. 3Esse corpo est com mais remendos que roupa de palhao, o acrobata virou paraltico, o artista uma besta: Com a ferradura, no! 8A fonte da felicidade pblica se transforma no 12para-raios do rancor pblico: Mmia! s vezes, o dolo no cai inteiro. 5E, s vezes, 2quando 9se quebra, a multido 21o devora aos pedaos. Eduardo Galeano. Futebol, ao sol e sombra. Texto III Sermo da Plancie (para no ser escutado) Bem-aventurados os que no entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles o reino da tranquilidade. Bem-aventurados os que, por entenderem de futebol, no se expem ao risco de assistir s partidas, pois no voltam com decepo ou enfarte. (...) Bem-aventurados os que no escalam, pois no tero suas mes agravadas, seu sexo contestado e 3sua integridade fsica ameaada, ao sarem do estdio. 4Bem-aventurados os que no so escalados, pois escapam das vaias, projteis, contuses, fraturas, e mesmo da 5glria precria de um dia. 2Bem-aventurados os que no so cronistas esportivos, pois no carecem de explicar o inexplicvel e racionalizar a loucura. (...) Bem-aventurados os surdos, pois no os atinge o estrondar das bombas da vitria, que fabricam os surdos, nem o 1matraquear dos locutores, carentes de exorcismo. (...) Bem-aventurados os que, depois de escutar esse sermo, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro para desejar a vitria do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim mesmo, pois para o diabo v a razo quando o futebol invade o corao. Carlos Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 18/06/1974. Leia o trecho abaixo. Os Z Ningum, os condenados a serem para sempre ningum, podem sentir-se algum por um momento, por obra e graa desses passes devolvidos num toque, essas fintas que desenham os zs na grama... (ref. 11, texto II) De acordo com a anlise morfossinttica dos termos sublinhados abaixo, pode-se concluir que est INCORRETA a afirmativa:
(AFA -2012) TEXTO I O silncio incomoda 1Como trabalho em casa, assisto a um grande2nmero de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticirios gerais, filmes, programas culturais5(so pouqussimos) e tambm, por curiosidade, muitas6coisas ruins. Estou viciado em televiso. 7No suporto mais ver tantas tragdias, crimes, violncias, falcatruas e tantas politicagens para a realizao da Copa de 2014. 10Estou sem pacincia para assistir a tantas11partidas tumultuadas no Brasil, consequncia do estilo12de jogar, da tolerncia com a violncia e do ambiente13blico em que se transformou o futebol, dentro e fora do14campo. 15Na transmisso das partidas, fala-se e grita-se demais. No h um nico instante de silncio, nenhuma pausa. O barulho cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silncio incomoda as pessoas. 20 bvio que informaes e estatsticas so21importantssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo22com a bola rolando. Impressiona-me como se formam23conceitos, do opinies, baseados em estatsticas que24tm pouca ou nenhuma importncia. 25Na partida entre Esccia e Brasil, um reprter da26TV Globo deu a grande notcia, que Neymar foi o27primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Esccia em uma mesma partida. 29Parece haver uma disputa para saber quem d30mais informaes e estatsticas, e outra, entre os31narradores, para saber quem grita gol mais alto e32prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil33palavras, por que se fala e se grita tanto? 34Outra discusso chata, durante e aps as35partidas, se um jogador teve a inteno de colocar a36mo na bola e de fazer pnalti, e se outro teve a37inteno de atingir o adversrio. Com rarssimas38excees, ningum louco para fazer pnalti nem to39canalha para querer quebrar o outro jogador. 40O que ocorre, com frequncia, o jogador, no41impulso, sem pensar, soltar o brao na cara do outro. O42impulso est frente da conscincia. No sou tambm43to ingnuo para achar que todas as faltas violentas so44involuntrias. 45No d para o rbitro saber se a falta foi46intencional ou no. Ele precisa julgar o fato, e no a47inteno. Eles precisam ter tambm bom senso, o que raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.49Muitas parecem iguais, mas no so. Ter critrio no 50unificar as diferenas. (Tosto, Folha de S.Paulo, caderno D, esporte, p. 11, 10/04/2011.) Considere o seguinte trecho, extrado do 6 pargrafo: ... um reprter da TV Globo deu a grande notcia... (ref. 6, texto I) O uso de aspas na expresso grande notcia tem por objetivo chamar a ateno do leitor para
(AFA - 2012) Em A bola o procura, o reconhece, precisa dele, (ref. 4, texto II), h uma figura de linguagem semelhante presente na opo:
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Sobre o texto, s NO correto afirmar que
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa em que configura incorreo ortogrfica.
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa em que a relao foi estabelecida corretamente.
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Leia os excertos abaixo. I.Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores... ( l . 01 a 03) II. Entre as boas qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. ( l . 39 a 42) III. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou inovar... ( l . 28 a 30) IV....dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento ... ( l . 21 a 24) Os perodos acima apresentam complementos direto e indireto apenas nos verbos destacados em
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa em que o vocbulo como uma conjuno integrante.
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa em que o recurso textual apontado NO foi utilizado no texto.
(AFA- 2011) Texto II Os ideais da nossa gerao Y (continuao) Daniella Cornachione A busca desse equilbrio considerada uma caracterstica bsica dos trabalhadores mais jovens, com idades entre 18 e 29 anos faixa apelidada de Gerao Y. Dividir os profissionais por grupos etrios 5til para as consultorias de recursos humanos como uma forma de perceber mudanas no comportamento e nos interesses das pessoas e ajudar as empresas a atrair e manter os trabalhadores que elas considerem mais valiosos. Por exemplo, os profissionais nascidos 10nos anos 70 e 80 formam a Gerao X, assim chamada porque parecia ser uma incgnita em termos de comportamento. A Gerao X chegou adolescncia quando as revolues j estavam feitas, e as grandes causas mundiais mais ou menos resolvidas, afirma 15Carlos Honorato, pesquisador do grupo especializado em tendncias Profuturo, da Fundao Instituto de Administrao (FIA). Apesar disso, os Xs brasileiros cresceram ouvindo falar em inflao, dvida externa e planos econmicos fracassados. Por isso, tm mais 20apego ao sonho do emprego estvel e da maior segurana financeira possvel para a famlia e os filhos. Isso explica muito sobre a Gerao Y. Os Ys cresceram em ambiente bem diferente, com estabilidade econmica, inflao sob controle, 25globalizao e oportunidades abertas. Convivem com a internet desde a infncia e se acostumaram s decises coletivas, ao debate sempre aberto, interao permanente. Nas empresas, eles vm sendo considerados, numa interpretao favorvel, como 30questionadores; numa interpretao no to favorvel, como insolentes. uma gerao mais aberta a novas possibilidades, que tem muito compromisso consigo mesma. Se o jovem no estiver satisfeito com o trabalho ou quiser outras oportunidades, no fica na empresa, 35afirma Sara Behmer, presidente da consultoria de recursos humanos Voyer e professora da Brazilian Business School. Se a nova estabilidade econmica tornou os Ys brasileiros mais ambiciosos e dispostos a arriscar, o 40desenvolvimento econmico nos Estados Unidos (e uma certa decepo com jeito tradicional de fazer negcios, pelas crises dos anos 2000) tornou os Ys americanos extremamente exigentes e idealistas. Eles fazem questo de ter equilbrio entre vida pessoal e carga de 45trabalho, buscam empresas com boa reputao e alto padro tico e querem ter funes cujo objetivo seja o bem maior da sociedade. Todas metas muito admirveis e que bateram de frente com a crise. (POCA, 21 de junho de 2010) Da leitura do TEXTO II, correto afirmar que a
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa em que a reescrita proposta contraria a norma gramatical e acarreta mudanas no sentido original do texto.
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. ( POCA , 21 de junho de 2010) Assinale a alternativa que traz uma explicao pertinente ao emprego de numerais ao longo do Texto I.
(AFA- 2011) Texto I Os ideais da nossa Gerao Y Uma pesquisa indita mostra como pensam os jovens que esto entrando no mercado de trabalho. Eles so bem menos idealistas que os americanos. Daniella Cornachione Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das cmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: Envelheam!. A 5recomendao foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. Apesar de comearem a procurar emprego num momento de 10otimismo econmico, quase eufrico, os jovens brasileiros tm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus e olha que por l eles esto enfrentando uma crise brava. o que revela uma pesquisa da consultoria americana 15Universum, feita em 25 pases. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitrios expressam seus desejos em relao s empresas, em diversos quesitos. O Brasil o primeiro pas sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 20universitrios no pas de fevereiro a abril. De acordo com o estudo, dois em cada trs universitrios brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento quer dizer, a possibilidade de virar 25um profissional melhor. A mesma caracterstica valorizada s por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou 30inovar, numa disposio para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos. O paulista Guilherme Mosaner, analista de negcios de 25 anos, representa bem as preocupaes brasileiras. O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de 35aprender algo todo dia. Mosaner trabalha h um ano e meio em uma empresa de administrao de patrimnio, mas acha improvvel construir a carreira numa mesma companhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 40qualidades de um empregador, os universitrios incluem seu sucesso econmico e a valorizao que ele confere ao currculo. A gente sabe que no vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso j se prepara para coisas novas, diz Mosaner. 45Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus, consideram como objetivo mximo equilibrar trabalho e vida pessoal. Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenas diante da gerao que est saindo da faculdade: o bom balano entre trabalho e vida pessoal a meta nmero um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos. (POCA , 21 de junho de 2010) Observe as expresses destacadas a seguir. Apesar de mais pragmticos, os universitrios brasileiros, assim como os americanos e europeus... ( l. 45 a 48) Assinale a alternativa cujos termos substituem, respectivamente, os grifados acima sem alterar-lhes o sentido.