(AFA - 2009) Texto IV Desenvolvimento nocivo O objetivo do projeto de transposio, tutelado peloMinistrio da Integrao Nacional, levar gua para o interior seco e abastecer audes e rios intermitentes dos estados de Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Cear, no semi-rido setentrional e oriental, a partir da represa de Sobradinho, na Bahia. O volume de gua transferido para integrar outras bacias ser de 26 metros cbicos por segundo (Cincia Hoje, julho de 2005). Para o eixo Norte est prevista a construo de 400 quilmetros de canais e, para o eixo Leste, um pouco mais de 200 quilmetros. A obra, estimada em 2 bilhes de dlares, dever ser executada em 20 anos. Esse valor, em vez de ser investido numa obra faranica, poderia ser utilizado de outra maneira, como na ampliao da construo de cisternas e na revitalizao permanente do prprio rio. Considerando-se que, em pocas de chuvas torrenciais, as quais chegam todo ano at os vrios sertes do semirido, as cisternas funcionariam como estoque de gua para o longo perodo de estiagem, aumentar a quantidade de poos proveria um maior nmero de famlias sertanejas, amenizaria impactos scio-ambientais e reduziria o atual custo estimado para a obra de transposio. (...) Sendo assim, toda cautela, destreza e preparo tcnico sero convenientes na execuo de uma obra com a magnitude da transposio. Todos os setores da sociedade devero opinar sobre qual o melhor projeto hdrico para o bravo e dcil povo dos sertes, a fim de evitar equvocos e agravar ainda mais a delicada situao de vida no semirido nordestino. (Revista Discutindo Geografia, Ano 3 adaptado.) Coloque (V) verdadeiro ou (F) falso e, a seguir, assinale a sequncia correta, em relao ao Texto IV. ( ) No primeiro pargrafo do texto, a presena do futuro do presente do indicativo enuncia a certeza da transposio do rio, apesar dos esforos daqueles que so contra. ( ) A presena constante do futuro do pretrito do indicativo no terceiro e quarto pargrafos indica outras possibilidades viveis para a soluo do problema da seca. ( ) Da anlise dos argumentos apresentados, infere-se que o emissor, apesar dos custos exorbitantes, acredita na transposio como forma de resolver o problema da seca no serto nordestino. ( ) A expresso para o bravo e dcil povo dos sertes constri sua carga semntica atravs do paradoxo dos atributos do sertanejo.
(AFA - 2009) Texto V Sobradinho O homem chega e j desfaz a natureza Tira gente pe represa, diz que tudo vai mudar O So Francisco l pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar [5] E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o serto ia alagar O serto vai virar mar D no corao O medo que algum dia [10] O mar tambm vire serto Adeus Remanso, Casa Nova, Sento S Adeus Pilo Arcado, vem o rio te engolir Debaixo dgua l se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir [15] Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar (http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 - Acesso em 15/05/08 s 14h) Pode-se inferir do texto acima que
(AFA - 2009) Texto V Sobradinho O homem chega e j desfaz a natureza Tira gente pe represa, diz que tudo vai mudar O So Francisco l pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar [5] E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o serto ia alagar O serto vai virar mar D no corao O medo que algum dia [10] O mar tambm vire serto Adeus Remanso, Casa Nova, Sento S Adeus Pilo Arcado, vem o rio te engolir Debaixo dgua l se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir [15] Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar (http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 - Acesso em 15/05/08 s 14h) Sobre o Texto V, assinale a alternativa correta.
(AFA - 2009) Texto V Sobradinho O homem chega e j desfaz a natureza Tira gente pe represa, diz que tudo vai mudar O So Francisco l pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar [5] E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o serto ia alagar O serto vai virar mar D no corao O medo que algum dia [10] O mar tambm vire serto Adeus Remanso, Casa Nova, Sento S Adeus Pilo Arcado, vem o rio te engolir Debaixo dgua l se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir [15] Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar (http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 - Acesso em 15/05/08 s 14h) Leia as assertivas abaixo relativas ao texto Sobradinho. I. As formas verbais pe (v. 2), vai mudar (v. 2), diz (v. 4) tm como sujeito a expresso o homem. II. Na expresso o homem (v. 1), o artigo o define o substantivo. III. A enumerao de nomes de localidades (v. 11 e 12) demonstra a pouca importncia desses vilarejos. IV. As expresses debaixo dgua (v. 13) e por cima (v. 14) denotam as transformaes no cotidiano provocadas pela construo da barragem. Esto corretas apenas
(AFA - 2009) Texto V Sobradinho O homem chega e j desfaz a natureza Tira gente pe represa, diz que tudo vai mudar O So Francisco l pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar [5] E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o serto ia alagar O serto vai virar mar D no corao O medo que algum dia [10] O mar tambm vire serto Adeus Remanso, Casa Nova, Sento S Adeus Pilo Arcado, vem o rio te engolir Debaixo dgua l se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir [15] Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar (http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 - Acesso em 15/05/08 s 14h) Assinale a opo cuja anlise morfossinttica est correta.
(AFA - 2009) Texto V Sobradinho O homem chega e j desfaz a natureza Tira gente pe represa, diz que tudo vai mudar O So Francisco l pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar [5] E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o serto ia alagar O serto vai virar mar D no corao O medo que algum dia [10] O mar tambm vire serto Adeus Remanso, Casa Nova, Sento S Adeus Pilo Arcado, vem o rio te engolir Debaixo dgua l se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir [15] Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar (http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 - Acesso em 15/05/08 s 14h) Assinale a alternativa INCORRETA.
(AFA - 2009) Texto VI Orao do rio So Francisco em tempos de poucos rios Onde houver a dvida dos que fraquejam, que eu leve a f dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao deserto e ao clima rido, a f dos que colhem uvas e mangas em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas vrzeas, dos que criam peixes com minhas guas em audes feitos. A f dos xocs l em Poo Redondo. A f que cria cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafunds. Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade de Canudos. O bom senso dos conselheiros de encontro insanidade dos totalitrios. Os canhes abrindo fendas na cidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida da loucura na caricatura da Histria. O confisco da poupana e o rombo na previdncia. O fim da inflao e o po escasso, o emprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos. Onde houver a tristeza dos solitrios que eu leve a alegria das festas de So Joo. Solitrio eu banho muitas terras e em [19] todas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe, [20] no h tristeza ao p da fogueira, nas npcias entre a [21] concertina e o repente, entre a catira e o baio. Das festas do [22] Divino ao Maior So Joo do Mundo, deixai-me levar, Senhor [23] o sabor de minhas guas juninas e seus fogos de artifcios. (http://adercego.blogsome.com/2006/12/04/oracao-do-rio sao-francisco-emtempos- de-poucos-rios - Acesso em 15/05/08 s 14h) Sobre o 3o fragmento do texto acima, correto afirmar que as/o(s)
(AFA - 2009) Texto VI Orao do rio So Francisco em tempos de poucos rios Onde houver a dvida dos que fraquejam, que eu leve a f dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao deserto e ao clima rido, a f dos que colhem uvas e mangas em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas vrzeas, dos que criam peixes com minhas guas em audes feitos. A f dos xocs l em Poo Redondo. A f que cria cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafunds. Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade de [10] Canudos. O bom senso dos conselheiros de encontro [11] insanidade dos totalitrios. Os canhes abrindo fendas na [12] cidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida da [13] loucura na caricatura da Histria. O confisco da poupana e o [14] rombo na previdncia. O fim da inflao e o po escasso, o [15] emprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos. Onde houver a tristeza dos solitrios que eu leve a alegria das festas de So Joo. Solitrio eu banho muitas terras e emtodas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe,no h tristeza ao p da fogueira, nas npcias entre aconcertina e o repente, entre a catira e o baio. Das festas doDivino ao Maior So Joo do Mundo, deixai-me levar, Senhoro sabor de minhas guas juninas e seus fogos de artifcios. (http://adercego.blogsome.com/2006/12/04/oracao-do-rio sao-francisco-emtempos- de-poucos-rios - Acesso em 15/05/08 s 14h) No segundo fragmento do texto, INCORRETO afirmar que
(AFA - 2009) Texto VI Orao do rio So Francisco em tempos de poucos rios Onde houver a dvida dos que fraquejam, que eu leve a f dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao deserto e ao clima rido, a f dos que colhem uvas e mangas em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas vrzeas, dos que criam peixes com minhas guas em audes feitos. A f dos xocs l em Poo Redondo. A f que cria cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafunds. Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade deCanudos. O bom senso dos conselheiros de encontro insanidade dos totalitrios. Os canhes abrindo fendas nacidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida daloucura na caricatura da Histria. O confisco da poupana e orombo na previdncia. O fim da inflao e o po escasso, oemprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos. Onde houver a tristeza dos solitrios que eu leve a alegria das festas de So Joo. Solitrio eu banho muitas terras e emtodas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe,no h tristeza ao p da fogueira, nas npcias entre aconcertina e o repente, entre a catira e o baio. Das festas doDivino ao Maior So Joo do Mundo, deixai-me levar, Senhoro sabor de minhas guas juninas e seus fogos de artifcios. (http://adercego.blogsome.com/2006/12/04/oracao-do-rio sao-francisco-emtempos- de-poucos-rios - Acesso em 15/05/08 s 14h) Considerando o 2 fragmento do Texto VI, correto afirmar que
(AFA - 2009) Texto VI Orao do rio So Francisco em tempos de poucos rios [1] Onde houver a dvida dos que fraquejam, que eu leve a f [2] dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao [3] deserto e ao clima rido, a f dos que colhem uvas e mangas [4] em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas vrzeas, dos que criam peixes com minhas guas em audes [6] feitos. A f dos xocs l em Poo Redondo. A f que cria [7] cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafunds. Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade deCanudos. O bom senso dos conselheiros de encontro insanidade dos totalitrios. Os canhes abrindo fendas nacidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida daloucura na caricatura da Histria. O confisco da poupana e orombo na previdncia. O fim da inflao e o po escasso, oemprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos. Onde houver a tristeza dos solitrios que eu leve a alegria das festas de So Joo. Solitrio eu banho muitas terras e emtodas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe,no h tristeza ao p da fogueira, nas npcias entre aconcertina e o repente, entre a catira e o baio. Das festas doDivino ao Maior So Joo do Mundo, deixai-me levar, Senhoro sabor de minhas guas juninas e seus fogos de artifcios. (http://adercego.blogsome.com/2006/12/04/oracao-do-rio sao-francisco-emtempos- de-poucos-rios - Acesso em 15/05/08 s 14h) Assinale (V) verdadeiro e (F) falso, e, a seguir, assinale acorreta em relao ao 1fragmento do Texto VI. ( ) Os sintagmas que constroem o seu tempo (l. 2) e que cria cabras (l. 6 e 7) exercem a mesma funo restritiva em relao ao vocbulo f. ( ) No ltimo perodo do fragmento, h um expediente de coeso, a elipse, que retoma um termo facilmente depreendido do contexto. ( ) Em ...a f dos que colhem uvas e mangas em minhas margens (l. 3 e 4) o vocbulo que tem como referente os e introduz uma orao com funo adjetiva. ( ) Em ...a f dos que constroem... (l. 1 e 2) o vocbulo f possui um sentido passivo e em ...a f que cria cabras..., (l. 6 e 7) um sentido ativo. ( ) H, na linha 1, o uso da anttese que se repete em todos os outros perodos.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) De acordo com o texto, assinale a alternativa INCORRETA.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) O ttulo dado ao poema, remete-nos ao Hino Nacional Brasileiro escrito por Duque Estrada. Pode-se dizer que, com isso, Drummond procurou
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) Assinale a alternativa correta, em relao ao texto.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) Marque (V) para as proposies verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) A segunda e terceira estrofes apresentam uma ironia em relao s necessidades e interesses do Brasil. ( ) As palavras inenarrveis, incrveis (verso 25) e despropositado (verso 33) originaram-se pelo mesmo processo de formao das palavras. ( ) O texto valoriza as importaes utilizadas na formao da cultura brasileira. ( ) A substituio de precisamos descobrir o Brasil por precisamos de descobrir o Brasil est de acordo com a norma culta. ( ) O eu-lrico posiciona-se contrariamente ao tratamento idealizado dado ao Brasil. A seqncia correta
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) Analise as proposies abaixo, em relao ao texto, e, a seguir, assinale a alternativa em que se apresenta um comentrio INCORRETO.