(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto I para responder s questes de 31 a 36. Texto I Hino nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrs das florestas, com a gua dos rios no meio, o Brasil est dormindo, coitado. [5] Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alems gordas, russas nostlgicas para garonettes dos restaurantes noturnos. [10] E viro srias fidelssimas. No convm desprezar as japonesas... Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos finas culturas, [15] abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro ter sua casa com fogo e aquecedor eltricos, piscina, salo para conferncias cientficas. E cuidaremos do Estado Tcnico. [20] Precisamos louvar o Brasil. No s um pas sem igual. Nossas revolues so bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros tambm. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixes... [25] os Amazonas inenarrveis... os incrveis Joo-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difcil caber tanto oceano e tanta [solido no pobre corao j cheio de compromissos... Se bem que seja difcil compreender o que querem [30] [esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razo de seus [sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! To majestoso, to sem limites, to despropositado, ele quer repousar de nossos terrveis carinhos. [35] O Brasil no nos quer! Est farto de ns! Nosso Brasil no outro mundo. Este no o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existiro os brasileiros? (Andrade, Carlos Drummond de. Sentimento do Mundo 12a ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.) Assinale a opo INCORRETA em relao anlise dos seguintes versos.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Associando o texto tirinha abaixo, s se pode inferir que
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa INCORRETA.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa cuja palavra grifada possui a mesma figura de linguagem destacada na orao abaixo. ...a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira...
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa cuja alterao no prejudicou o sentido original do texto.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa que NO contm uma orao com a mesma funo sinttica da que foi destacada no trecho abaixo. ... mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Analise as proposies abaixo. I - Em A aldeia global convenceu-se de... (linha 10) observa-se a pronominalizao verbal enfatizando a idia reflexiva do agente. II - A vrgula utilizada na linha 21 necessria, embora haja um travesso no perodo. III - As expresses gigante ameaador, brumas e realidade complexa fazem referncia aos aspectos negativos divulgados sobre a Amaznia. IV - Em aprender a conciliar a preservao os artigos confirmam a transitividade direta dos verbos ao qual completam. Esto corretas apenas as preposies
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa correta.
(AFA - 2008) Leia atentamente o Texto II e, a seguir, responda s questes de 37 a 44. Texto ll Sinais de vida e morte no planeta verde A ocupao da Amaznia tira o sono do mundo, mas um desafio do qual os brasileiros no podem escapar O homem est aqui para o bem do homem Albert Einstein Nas vsperas de inaugurar com orgulho da raa seu terceiro milnio cristo e o centsimo da espcie, a humanidade descobriu um novo mundo aparentemente hostil, o planeta verde da Amaznia brasileira. A opinio [5] pblica mundial eletrizou com as afirmaes de que as entranhas da Amaznia ardiam em chamas, um fogo capaz de gerar com suas labaredas fumaa suficiente para fazer cair sobre a Terra um castigo bblico, o aquecimento irreversvel de sua superfcie num vero [10] trrido e perptuo. A aldeia global convenceu-se de que o inferno verde existe aqui e agora no Brasil e de que s uma campanha internacional pode salvar o pulmo do mundo de seus agressores, as queimadas e os desmatamentos. Essa imagem, a de um gigante [15] ameaador que engole florestas e cospe fogo, correu o mundo. Feita de brumas, ela apenas uma iluso perversa e exagerada que esconde uma realidade complexa. Esconde as batalhas pela vida empreendidas por uma civilizao de brasileiros que, depois de vagar [20] por ali trs sculos numa agitao tumulturia e estril como escreveu Euclides da Cunha , comea a aprender a conciliar a preservao com o progresso. (Veja 5 de julho de 1989) Assinale a alternativa em que ocorre alterao no significado da expresso, de acordo com o texto, devido reescritura proposta.
(AFA - 2008) As questes de 45 a 49 referem-se ao Texto III. Leia-o atentamente para respond-las. Texto lll Durante debate recente em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educao, Senador Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalizao da Amaznia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimar a Amaznia to grave quanto o desemprego provocado pelas decises arbitrrias dos especuladores globais. No podemos deixar que reservas financeiras sirvam para queimar pases inteiros na volpia da especulao. Antes mesmo da Amaznia, eu gostaria de ver a internacionalizao de todos os grandes museus do mundo. O Louvre no deve pertencer apenas Frana. Cada museu do mundo guardio das mais belas peas produzidas pelo gnio humano. No se pode deixar que esse patrimnio cultural, como o patrimnio natural amaznico, seja manipulado e destrudo pelo gosto de um proprietrio ou de um pas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nos seus debates, os atuais candidatos presidncia dos EUA tm defendido a idia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dvida. Comecemos usando essa dvida para garantir que cada criana do mundo tenha possibilidade de comer e de ir escola. Internacionalizaremos as crianas tratando-as, todas elas, no importando o pas onde nasceram, como patrimnio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amaznia. Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como um patrimnio da humanidade, eles no deixaro que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalizao do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,lutarei para que a Amaznia seja nossa. S nossa! (http://www.culturabrasil.org/amazoniadobrasil.htm) Pode-se inferir do texto que a/o
(AFA - 2008) As questes de 45 a 49 referem-se ao Texto III. Leia-o atentamente para respond-las. Texto lll Durante debate recente em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e [3] ex-Ministro da Educao, Senador Cristovam Buarque, foi [4] questionado sobre o que pensava da internacionalizao [5] da Amaznia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimar a Amaznia to grave quanto o desemprego provocado pelas decises arbitrrias dos especuladores globais. No podemos deixar que reservas financeiras [9] sirvam para queimar pases inteiros na volpia da especulao. Antes mesmo da Amaznia, eu gostaria de ver a internacionalizao de todos os grandes museus do mundo. O Louvre no deve pertencer apenas Frana. Cada museu do mundo guardio das mais belas peas produzidas pelo gnio humano. No se pode deixar que esse patrimnio cultural, como o patrimnio natural amaznico, seja manipulado e destrudo pelo gosto de um proprietrio ou de um pas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nos seus debates, os atuais candidatos presidncia dos EUA tm defendido a idia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dvida. Comecemos usando essa dvida para garantir que cada criana do mundo tenha possibilidade de comer e de ir escola. [24] Internacionalizaremos as crianas tratando-as, [25] todas elas, no importando o pas onde nasceram, como patrimnio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amaznia. Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como um patrimnio da humanidade, eles no deixaro que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalizao do mundo. [33] Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,lutarei para que a Amaznia seja nossa. S nossa! (http://www.culturabrasil.org/amazoniadobrasil.htm) Analise as proposies a seguir. I - A postura humanista a que se refere Cristovam Buarque est diretamente condicionada exigncia social de preservar o patrimnio cultural e natural da humanidade. II - Em Internacionalizaremos as crianas, tratando-as, todas elas, no importando... (linhas 24 e 25) a expresso destacada relaciona-se ao complemento verbal, a fim de enfatizar o tratamento desigual dado s crianas. III - No trecho destacado em Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro... (linha 33) Cristovam Buarque insinua a postura unilateral e materialista daqueles que defendem a internacionalizao da Amaznia. IV - O sintagma ... sobre o que pensava da internacionalizao da Amaznia. (linhas 4 e 5) acrescenta uma circunstncia locuo verbal foi questionado (linha 3). V - O verbo queimar (linha 9) vem acrescido de outro significado, paralelo ao de sua incidncia anterior. Esto corretas apenas
(AFA - 2008) As questes de 45 a 49 referem-se ao Texto III. Leia-o atentamente para respond-las. Texto lll Durante debate recente em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educao, Senador Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalizao da Amaznia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimar a Amaznia to grave quanto o desemprego provocado pelas decises arbitrrias dos especuladores globais. No podemos deixar que reservas financeiras sirvam para queimar pases inteiros na volpia da especulao. Antes mesmo da Amaznia, eu gostaria de ver a internacionalizao de todos os grandes museus do mundo. O Louvre no deve pertencer apenas Frana. Cada museu do mundo guardio das mais belas peas produzidas pelo gnio humano. No se pode deixar que esse patrimnio cultural, como o patrimnio natural amaznico, seja manipulado e destrudo pelo gosto de um proprietrio ou de um pas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nos seus debates, os atuais candidatos presidncia dos EUA tm defendido a idia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dvida. Comecemos usando essa dvida para garantir que cada criana do mundo tenha possibilidade de comer e de ir escola. Internacionalizaremos as crianas tratando-as, todas elas, no importando o pas onde nasceram, como patrimnio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amaznia. Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como um patrimnio da humanidade, eles no deixaro que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalizao do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,lutarei para que a Amaznia seja nossa. S nossa! (http://www.culturabrasil.org/amazoniadobrasil.htm) Considerando a relao semntica, relacione a 1coluna com a 2e, a seguir, assinale a alternativa com a seqncia correta. Coluna 1 (1) Volpia da especulao (2) Patrimnio natural amaznico (3) Reservas florestais (4) Especuladores globais Coluna 2 ( ) Conservao da fauna e flora. ( ) Desejo avultado de explorao. ( ) Explorao das reservas do planeta. ( ) Reconhecimento da floresta como bem tombado para usufruto dos cidados.
(AFA - 2008) As questes de 45 a 49 referem-se ao Texto III. Leia-o atentamente para respond-las. Texto lll Durante debate recente em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educao, Senador Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalizao da Amaznia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimar a Amaznia to grave quanto o desemprego provocado pelas decises arbitrrias dos especuladores globais. No podemos deixar que reservas financeiras sirvam para queimar pases inteiros na volpia da especulao. Antes mesmo da Amaznia, eu gostaria de ver a internacionalizao de todos os grandes museus do mundo. O Louvre no deve pertencer apenas Frana. Cada museu do mundo guardio das mais belas peas produzidas pelo gnio humano. No se pode deixar que esse patrimnio cultural, como o patrimnio natural amaznico, seja manipulado e destrudo pelo gosto de um proprietrio ou de um pas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nos seus debates, os atuais candidatos presidncia dos EUA tm defendido a idia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dvida. Comecemos usando essa dvida para garantir que cada criana do mundo tenha possibilidade de comer e de ir escola. Internacionalizaremos as crianas tratando-as, todas elas, no importando o pas onde nasceram, como patrimnio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amaznia. Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como um patrimnio da humanidade, eles no deixaro que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalizao do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,lutarei para que a Amaznia seja nossa. S nossa! (http://www.culturabrasil.org/amazoniadobrasil.htm) Assinale a alternativa cuja afirmao entre parnteses NOest em consonncia com o trecho analisado.
(AFA - 2008) As questes de 45 a 49 referem-se ao Texto III. Leia-o atentamente para respond-las. Texto lll* Durante debate recente em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e ex- Ministro da Educao, Senador Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalizao [5] da Amaznia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimar a Amaznia to grave quanto o desemprego provocado pelas decises arbitrrias dos especuladores globais. No podemos deixar que reservas financeiras sirvam para queimar pases inteiros na volpia da [10] especulao. Antes mesmo da Amaznia, eu gostaria de ver a internacionalizao de todos os grandes museus do mundo. O Louvre no deve pertencer apenas Frana. Cada museu do mundo guardio das mais belas peas [15] produzidas pelo gnio humano. No se pode deixar que esse patrimnio cultural, como o patrimnio natural amaznico, seja manipulado e destrudo pelo gosto de um proprietrio ou de um pas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nos seus debates, os atuais candidatos presidncia dos [20] EUA tm defendido a idia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dvida. Comecemos usando essa dvida para garantir que cada criana do mundo tenha possibilidade de comer e de ir escola. Internacionalizaremos as crianas tratando-as, [25] todas elas, no importando o pas onde nasceram, como patrimnio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amaznia. Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como um patrimnio da humanidade, eles no [30] deixaro que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalizao do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amaznia seja nossa. [35] S nossa! (http://www.culturabrasil.org/amazoniadobrasil.htm) *Os nmeros entre colchetes correspondem ao nmero da linha. Leia as afirmaes sobre o texto e assinale como (V) verdadeira ou (F) falsa. ( ) Se feito o plural de educao, internacionalizao e guardio, em apenas duas delas obter-se- a mesma forma encontrada no plural de deciso. ( ) Na linha 6 encontramos um adjetivo no grau comparativo de igualdade. ( ) A prclise existente na linha 15 facultativa. ( ) Em Quando os dirigentes tratarem as crianas pobres do mundo como patrimnio... (linhas 28 e 29) a substituio de as crianas pelo pronome oblquo ficar tratarem-as. ( ) Mantendo a mesma voz verbal, pode-se dizer que ... belas peas produzidas pelo gnio humano (linhas 14 e 15) corresponde produziram-se belas peas. Assinale a seqncia correta.
(AFA - 2008) Responda s questes de 50 a 59 de acordo com o Texto IV. Texto IV Carta do ndio Chefe Seatle, Manifesto da Terra-Me Como podeis comprar ou vender o cu, o calor da terra? A idia no tem sentido para ns. Se no somos donos da frescura do ar ou do brilho das guas, como podeis querer compr-los? Qualquer parte [5] desta terra sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, cada gro de areia nas praias, a neblina nos bosques sombrios, cada monte e at o zumbido do inseto, tudo sagrado na memria e no passado do meu povo. A seiva que percorre o interior das rvores leva em si as [10] memrias do homem vermelho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ns sabemos que o homem branco no entende o nosso modo de ser. Ele no sabe distinguir um pedao de terra de outro qualquer, pois um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra no sua irm, [15] mas sua inimiga, depois de vencida e conquistada, ele vai embora, procura de outro lugar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . O ar inestimvel para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as rvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece no [20] se importar com o ar que respira. Como um cadver em decomposio, ele insensvel ao mau cheiro. Mas se vs venderdes nossa terra, deveis recordar que o ar precioso para ns, que o ar insufla seu esprito em todas as coisas que dele vivem. O vento que deu aos nossos avs o [25] primeiro sopro de vida o mesmo que lhes recebe o ltimo suspiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sou um selvagem e no compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o bisonte, que ns caamos apenas para sobreviver. Que ser dos [30] homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morrer de solido espiritual. Porque o que suceder aos animais afetar os homens. Tudo est ligado. Deveis ensinar a vossos filhos que o solo que pisam so [35] as cinzas de nossos avs. Para que eles respeitem a terra, ensina-lhes que ela rica pela vida dos seres de todas as espcies. Ensinai aos vossos filhos o que ns ensinamos aos nossos: Que a terra a nossa me. Quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo. De uma coisa [40] ns temos certeza: A terra no pertence ao homem branco; o homem branco que pertence terra. Disso ns temos a certeza. Todas as coisas esto relacionadas como o sangue que une uma famlia. Tudo est associado. O que fere a terra fere tambm aos filhos da terra. [45] O homem no tece a teia da vida; antes um dos seus fios. O que quer que faa a essa teia, faz a si prprio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Esta terra tem um valor inestimvel para Ele, e ofender a terra insultar o Criador. Tambm os brancos acabaro um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos. [50] Contaminai os vossos rios e uma noite morrero afogados nos vossos resduos. Contudo, caminhareis para a vossa destruio, iluminados pela fora do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum desgnio especial vos deu o domnio sobre ela e sobre o [55] homem vermelho. Este destino um mistrio para ns, pois no compreendemos como ser no dia em que o ltimo bisonte for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a viso [60] das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde est o matagal? Desapareceu. Onde est a guia? Desapareceu. Termina a vida comea a sobrevivncia. (http://mnemosyne.blog-city.com/a-carta-do-indio-seatllemanifesto-da-terramae.htm ) Pode-se inferir do texto que