(AFA - 2007) Texto ll Contente Est Quem Assim se Julga de Si Mesmo A abastana e a indigncia dependem da opinio de cada um; e a riqueza no mais do que a glria, do que a sade tm tanto de beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui. Cada qual est bem ou mal conforme assim se achar. Contente est no quem assim julgamos, mas quem assim julga de simesmo. E apenas com isso a crena assume essncia e verdade. Michel de Montagne Leia o seguinte trecho do Texto ll: Contente est quem assim se julga de si mesmo. A frase destacada pode ser substituda, sem prejuzo de seu sentido e da lngua padro escrita, por
(AFA - 2007) Texto l A INVEJA Toms de Aquino define a inveja como a tristeza por no possuir o bem alheio. Invejam-se a cor dos olhos, o tom da voz, a erudio, os ttulos, a funo, a riqueza ou as viagens de outrem. Onde h inveja, no h amizade, alertava Cames. O invejoso um derrotado. Perdeu para a sua auto-estima. Lamenta, no ntimo, ser quem e nutre a fantasia de que poderia ter sido outra pessoa. O inimigo do invejoso ele prprio. (...) A inveja tristeza de ser o que se . A advogada sonha que poderia ter sido atriz, o engenheiro imagina-se no lugar do empresrio, o rapaz chora por no pilotar um carro de Frmula 1. Mal sabem que o invejado tambm sofre de invejas, pois o desejo insacivel. Centrado nos bens objetivos, escraviza o ser humano. (...) S quem se gosta no tem inveja. capaz, portanto, de reconhecer e aplaudir o sucesso alheio. Faz sua a alegria do outro. Frei Betto,O Estado de S. Paulo,1998. Texto ll Contente Est Quem Assim se Julga de Si Mesmo A abastana e a indigncia dependem da opinio de cada um; e a riqueza no mais do que a glria, do que a sade tm tanto de beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui. Cada qual est bem ou mal conforme assim se achar. Contente est no quem assim julgamos, mas quem assim julga de simesmo. E apenas com isso a crena assume essncia e verdade. Michel de Montagne Assinale a alternativa INCORRETA.
(AFA - 2007) Texto lll O desgaste da inveja De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros tm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele to desejvel como assegurar as mesmas vantagens para si prprio. Se uma tal paixo toma propores desmedidas, torna-se fatal a todo o mrito e mesmo ao exrcito do talento mais excepcional. (...) Afortunadamente, porm, h na natureza humana um sentimento compensador, chamado admirao. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admirao e diminuir a inveja. Bertrand Russel, in A conquista da Felicidade. Da leitura atenta do Texto lll, s NO se pode inferir que
(AFA - 2007) Texto lll O desgaste da inveja De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros tm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele to desejvel como assegurar as mesmas vantagens para si prprio. Se uma tal paixo toma propores desmedidas, torna-se fatal a todo o mrito e mesmo ao exrcito do talento mais excepcional. (...) Afortunadamente, porm, h na natureza humana um sentimento compensador, chamado admirao. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admirao e diminuir a inveja. Bertrand Russel, in A conquista da Felicidade. Observe o perodo abaixo do Texto lll: De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Marque a afirmativa, a respeito do fragmento acima, que est INCORRETA:
(AFA - 2007) Texto l A INVEJA Toms de Aquino define a inveja como a tristeza por no possuir o bem alheio. Invejam-se a cor dos olhos, o tom da voz, a erudio, os ttulos, a funo, a riqueza ou as viagens de outrem. Onde h inveja, no h amizade, alertava Cames. O invejoso um derrotado. Perdeu para a sua auto-estima. Lamenta, no ntimo, ser quem e nutre a fantasia de que poderia ter sido outra pessoa. O inimigo do invejoso ele prprio. (...) A inveja tristeza de ser o que se . A advogada sonha que poderia ter sido atriz, o engenheiro imagina-se no lugar do empresrio, o rapaz chora por no pilotar um carro de Frmula 1. Mal sabem que o invejado tambm sofre de invejas, pois o desejo insacivel. Centrado nos bens objetivos, escraviza o ser humano. (...) S quem se gosta no tem inveja. capaz, portanto, de reconhecer e aplaudir o sucesso alheio. Faz sua a alegria do outro. Frei Betto,O Estado de S. Paulo,1998. Texto ll Contente Est Quem Assim se Julga de Si Mesmo A abastana e a indigncia dependem da opinio de cada um; e a riqueza no mais do que a glria, do que a sade tm tanto de beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui. Cada qual est bem ou mal conforme assim se achar. Contente est no quem assim julgamos, mas quem assim julga de simesmo. E apenas com isso a crena assume essncia e verdade. Michel de Montagne Texto lll O desgaste da inveja De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros tm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele to desejvel como assegurar as mesmas vantagens para si prprio. Se uma tal paixo toma propores desmedidas, torna-se fatal a todo o mrito e mesmo ao exrcito do talento mais excepcional. (...) Afortunadamente, porm, h na natureza humana um sentimento compensador, chamado admirao. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admirao e diminuir a inveja. Bertrand Russel, in A conquista da Felicidade. Aps a leitura dos trs primeiros textos da prova, marque as afirmativas abaixo com (V) verdadeiro ou (F) falso. Em seguida, assinale a opo correspondente. ( ) Os trs textos apresentam antdotos contra a inveja: auto-estima, contentamento e admirao ao prximo. ( ) O conceito de inveja do Texto lll mais corrosivo que o do Texto l. ( ) De acordo com os trs textos, o invejoso um infeliz, um derrotado. ( ) Conforme o Texto ll, abastana e indignciano se situam nas circunstncias, no concreto. Ao contrrio, elas so relativas, subjetivas, pertencem ao terreno do abstrato. ( ) O Texto ll afirma que cada criatura artfice de seu prprio estado de esprito.
(AFA - 2007) Texto l A INVEJA Toms de Aquino define a inveja como a tristeza por no possuir o bem alheio. Invejam-se a cor dos olhos, o tom da voz, a erudio, os ttulos, a funo, a riqueza ou as viagens de outrem. Onde h inveja, no h amizade, alertava Cames. O invejoso um derrotado. Perdeu para a sua auto-estima. Lamenta, no ntimo, ser quem e nutre a fantasia de que poderia ter sido outra pessoa. O inimigo do invejoso ele prprio. (...) A inveja tristeza de ser o que se . A advogada sonha que poderia ter sido atriz, o engenheiro imagina-se no lugar do empresrio, o rapaz chora por no pilotar um carro de Frmula 1. Mal sabem que o invejado tambm sofre de invejas, pois o desejo insacivel. Centrado nos bens objetivos, escraviza o ser humano. (...) S quem se gosta no tem inveja. capaz, portanto, de reconhecer e aplaudir o sucesso alheio. Faz sua a alegria do outro. Frei Betto,O Estado de S. Paulo,1998. Texto ll Contente Est Quem Assim se Julga de Si Mesmo A abastana e a indigncia dependem da opinio de cada um; e a riqueza no mais do que a glria, do que a sade tm tanto de beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui. Cada qual est bem ou mal conforme assim se achar. Contente est no quem assim julgamos, mas quem assim julga de simesmo. E apenas com isso a crena assume essncia e verdade. Michel de Montagne Texto lll O desgaste da inveja De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros tm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele to desejvel como assegurar as mesmas vantagens para si prprio. Se uma tal paixo toma propores desmedidas, torna-se fatal a todo o mrito e mesmo ao exrcito do talento mais excepcional. (...) Afortunadamente, porm, h na natureza humana um sentimento compensador, chamado admirao. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admirao e diminuir a inveja. Bertrand Russel, in A conquista da Felicidade. Com relao aos textos l, ll e lll, pode-se afirmar que o texto:
(AFA - 2007) Observe os fragmentos e analise-os. l- eu sei, c no pde ser o que sempre quis ento no suporta ver ningum feliz. (Ultraje a Rigor) ll- A inveja a homenagem que a inferioridade tributa ao mrito. (provrbio) lll- No s quem nos odeia ou nos inveja Nos limita e nos oprime; quem nos ama No menos nos imita. (Ricardo Reis) Marque a alternativa correta.
(AFA - 2007) Texto lV 8 E a multido, dando gritos, comeou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? 10 Porque ele sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. 11 Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multido para que fosse solto antes Barrabs. 12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faa daquele a quem chamais Rei dos Judeus? 13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. 14 Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. 15 Ento Pilatos, querendo satisfazer a multido,soltou- lhe Barrabs e, aoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. Marcos, 15,8:15 ...comeou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito O trecho destacado do texto lV pode ser substitudo sem prejuzo de sentido por
(AFA - 2007) Texto lV 8 E a multido, dando gritos, comeou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? 10 Porque ele sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. 11 Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multido para que fosse solto antes Barrabs. 12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faa daquele a quem chamais Rei dos Judeus? 13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. 14 Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. 15 Ento Pilatos, querendo satisfazer a multido,soltou- lhe Barrabs e, aoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. Marcos, 15,8:15 Uma das afirmativas abaixo, sobre o Texto lV, est INCORRETA. Assinale-a.
(AFA - 2007) Texto lll O desgaste da inveja De todas as caractersticas que so vulgares na natureza humana a inveja a mais desgraada; o invejoso no s deseja provocar o infortnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como tambm se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros tm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele to desejvel como assegurar as mesmas vantagens para si prprio. Se uma tal paixo toma propores desmedidas, torna-se fatal a todo o mrito e mesmo ao exrcito do talento mais excepcional. (...) Afortunadamente, porm, h na natureza humana um sentimento compensador, chamado admirao. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admirao e diminuir a inveja. Bertrand Russel, in A conquista da Felicidade. Texto lV 8 E a multido, dando gritos, comeou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? 10 Porque ele sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. 11 Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multido para que fosse solto antes Barrabs. 12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faa daquele a quem chamais Rei dos Judeus? 13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. 14 Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. 15 Ento Pilatos, querendo satisfazer a multido,soltou- lhe Barrabs e, aoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. Marcos, 15,8:15 S NO correto afirmar, em relao ao Texto lV que
(AFA - 2007) Texto V ROMANCE XXVlll ou DA DENNCIA DE JOAQUIM SILVRIO No Palcio da Cachoeira, com pena bem aparada, comea Joaquim Silvrio a redigir sua carta. De boca j disse tudo quanto soube e imaginava. Ai, que o traioeiro invejoso junta s ambies a astcia. Vede a pena como enrola arabescos de volpia, entre as palavras sinistras desta carta de denncia! Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! Tortos ganchos de malcia, grandes borres de vaidade. Quando a aranha estende a teia, no se encontra asa que escape. Vede como est contente, pelos horrores escritos, esse impostor caloteiro que em tremendos labirintos prende os homens indefesos e beija os ps aos ministros! (...) (No grande espelho do tempo, cada vida se retrata: os heris, em seus degredos ou mortos em plena praa; - os delatores, cobrando o preo das suas cartas...) Ceclia Meireles O fragmento de Ceclia Meireles (Texto V) revela a denncia de Joaquim Silvrio do reis. Relacione as idias constantes em cada estrofe aos comentrios abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta. ( ) Felicidade por prestar favores a ministros. ( ) Local onde se redigiu a carta. ( ) Palavras maliciosas. ( ) Cada pessoa exerce um papel na sociedade. ( ) Comporta-se como um invejoso.
(AFA - 2007) Texto V ROMANCE XXVlll ou DA DENNCIA DE JOAQUIM SILVRIO No Palcio da Cachoeira, com pena bem aparada, comea Joaquim Silvrio a redigir sua carta. De boca j disse tudo quanto soube e imaginava. Ai, que o traioeiro invejoso junta s ambies a astcia. Vede a pena como enrola arabescos de volpia, entre as palavras sinistras desta carta de denncia! Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! Tortos ganchos de malcia, grandes borres de vaidade. Quando a aranha estende a teia, no se encontra asa que escape. Vede como est contente, pelos horrores escritos, esse impostor caloteiro que em tremendos labirintos prende os homens indefesos e beija os ps aos ministros! (...) (No grande espelho do tempo, cada vida se retrata: os heris, em seus degredos ou mortos em plena praa; - os delatores, cobrando o preo das suas cartas...) Ceclia Meireles Vede como a pena enrola arabescos de volpia Os versos retirados do texto V podem ser reescritos, em termos atuais, sem que haja perda ou alterao de sentido, conforme a alternativa:
(AFA - 2007) Texto V ROMANCE XXVlll ou DA DENNCIA DE JOAQUIM SILVRIO No Palcio da Cachoeira, com pena bem aparada, comea Joaquim Silvrio a redigir sua carta. De boca j disse tudo quanto soube e imaginava. Ai, que o traioeiro invejoso junta s ambies a astcia. Vede a pena como enrola arabescos de volpia, entre as palavras sinistras desta carta de denncia! Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! Tortos ganchos de malcia, grandes borres de vaidade. Quando a aranha estende a teia, no se encontra asa que escape. Vede como est contente, pelos horrores escritos, esse impostor caloteiro que em tremendos labirintos prende os homens indefesos e beija os ps aos ministros! (...) (No grande espelho do tempo, cada vida se retrata: os heris, em seus degredos ou mortos em plena praa; - os delatores, cobrando o preo das suas cartas...) Ceclia Meireles Analise as afirmativas sobre o Texto V. l- Todas as oraes que compem a quarta estrofe do poema tm como sujeito esse impostor caloteiro. ll- Na segunda estrofe s ambies a astcia encontram-se dois complementos verbais. lll- Esse trecho do Romanceiro da Inconfidncia todo dedicado carta de delao do famoso movimento. lV- A terceira estrofe possui apenas frases nominais, ao passo que na segunda no h uma frase nominal sequer. Esto corretas somente
(AFA - 2007) Leia os fragmentos de Ceclia Meireles, Texto V. Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! ........................................... Quando a aranha estende a teia, no se encontra asa que escape. ............................................ prende os homens indefesos e beija os ps aos ministros! As conjunes no devem ser vistas como meros conectivos (palavras aparentemente sem carga significativa que ligam outras palavras ou oraes), mas como elementos capazes de estabelecer relaes de significado. Considerando as palavras destacadas, aponte a alternativa que estabelece a relao correta:
(AFA - 2007) Texto V ROMANCE XXVlll ou DA DENNCIA DE JOAQUIM SILVRIO No Palcio da Cachoeira, com pena bem aparada, comea Joaquim Silvrio a redigir sua carta. De boca j disse tudo quanto soube e imaginava. Ai, que o traioeiro invejoso junta s ambies a astcia. Vede a pena como enrola arabescos de volpia, entre as palavras sinistras desta carta de denncia! Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! Tortos ganchos de malcia, grandes borres de vaidade. Quando a aranha estende a teia, no se encontra asa que escape. Vede como est contente, pelos horrores escritos, esse impostor caloteiro que em tremendos labirintos prende os homens indefesos e beija os ps aos ministros! (...) (No grande espelho do tempo, cada vida se retrata: os heris, em seus degredos ou mortos em plena praa; - os delatores, cobrando o preo das suas cartas...) Ceclia Meireles Considerando a ltima estrofe do texto V, analise as afirmativas abaixo. l- Os parnteses indicam uma reflexo acerca das consequncias das atitudes hericas ou vis dos homens. ll- A presena das reticncias pressupe o carter inconcluso das reflexes feitas acerca do tempo e da morte. lll- A presena da vrgula, aps o termo delatores, indica a supresso de um termo facilmente perceptvel. lV- A presena do travesso, aps um ponto e vrgula, refora a idia de excluso a que os delatores so submetidos. Esto corretas somente