(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. 1Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, 2ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. 3A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. 4E quando comearam a se popularizar as redes sociais, 5um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... 6Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. 7O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), 8essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. 9Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. 10Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. 11Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora 12copiar e colar, e depois partilhar. 13As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. 14Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017. Assinale a alternativa em que a reescrita do excerto NO mantm a correo morfossinttica.
(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Assinale a alternativa em que a mudana de lugar do vocbulo em destaque NO provoca modificao no sentido da frase.
(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Observe o emprego da conjuno e nos enunciados abaixo, considerando o contexto de onde foram recortados, e as respectivas anlises. I. Ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet... (ref. 2) A conjuno aditiva. II. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. (ref. 7) A relao estabelecida de adversidade. III. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. (ref. 3) A conjuno estabelece uma relao de finalidade. IV. ...copiar e colar, e depois partilhar. (ref. 12) A repetio da conjuno visa enfatizar o automatismo das aes. Esto corretas as anlises apresentadas apenas nos itens
QUESTO ANULADA!! (AFA - 2018) Assinale a alternativa cuja relao semntica entre as oraes foi apontada corretamente. a) Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global... (l. 2 a 4) Conformidade b) E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. (l. 14 a 16) Condio c) Ou se aceita a situao, ou revolta-se. (l. 34) Alternncia d) Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa... (l. 31 e 32) Tempo QUESTO ANULADA!!
(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Assinale a alternativa em que a substituio do vocbulo sublinhado pelo que est entre parnteses NO altera o sentido da frase.
(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. 1Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, 2ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. 3A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. 4E quando comearam a se popularizar as redes sociais, 5um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... 6Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. 7O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), 8essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. 9Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. 10Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. 11Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora 12copiar e colar, e depois partilhar. 13As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. 14Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017. O vocbulo se exerce, na lngua portuguesa, vrias funes. Observe seu uso nos excertos a seguir. I. Copia-se sem o menor bom senso... (l. 41 e 42) II. ...um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. (l. 15 e 16) III. Ou se aceita a situao ou revolta-se. (l. 34) IV. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. (l. 22 e 23) Assinale a anlise correta
(AFA - 2017) RETRATO Eu no tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos to vazios, Nem o lbio amargo Eu no tinha estas mos sem fora, To paradas e frias e mortas; Eu no tinha este corao Que nem se mostra. Eu no dei por esta mudana, To simples, to certa, to fcil: em que espelho ficou perdida a minha face? (MEIRELES, Ceclia. Obra Potica de Ceclia Meireles. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1958.) Sobre os versos do poema acima, corretoafirmar que:
(AFA - 2017) RETRATO Eu no tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos to vazios, Nem o lbio amargo Eu no tinha estas mos sem fora, To paradas e frias e mortas; Eu no tinha este corao Que nem se mostra. Eu no dei por esta mudana, To simples, to certa, to fcil: em que espelho ficou perdida a minha face? (MEIRELES, Ceclia. Obra Potica de Ceclia Meireles. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1958.) Analisando os versos do poema Retrato, assinale a opo correta.
(AFA - 2017) RETRATO Eu no tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos to vazios, Nem o lbio amargo Eu no tinha estas mos sem fora, To paradas e frias e mortas; Eu no tinha este corao Que nem se mostra. Eu no dei por esta mudana, To simples, to certa, to fcil: em que espelho ficou perdida a minha face? (MEIRELES, Ceclia. Obra Potica de Ceclia Meireles. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1958.) Assinale a alternativa que apresenta uma anlise correta.
(AFA - 2017) ENVELHECER Arnaldo Antunes/ Ortinho/ Marcelo Jeneci 1 A coisa mais moderna que existe nessa vida envelhecer 2 A barba vai descendo e os cabelos vo caindo pra cabea aparecer 3 Os filhos vo crescendo e o tempo vai dizendo que agora pra valer 4 Os outros vo morrendo e a gente aprendendo a esquecer 5 No quero morrer pois quero ver como ser que deve ser envelhecer 6 Eu quero viver para ver qual e dizer venha pra o que vai acontecer (...) 7 Pois ser eternamente adolescente nada mais dmod* com os ralos fios de cabelo sobre a testa que no para de crescer 8 No sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender 9 Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr. (...) (www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=679) *dmod: fora de moda. Assinale a opo que aponta corretamente a figura de linguagem presente no trecho abaixo.
(AFA - 2017) ENVELHECER Arnaldo Antunes/ Ortinho/ Marcelo Jeneci 1 A coisa mais moderna que existe nessa vida envelhecer 2 A barba vai descendo e os cabelos vo caindo pra cabea aparecer 3 Os filhos vo crescendo e o tempo vai dizendo que agora pra valer 4 Os outros vo morrendo e a gente aprendendo a esquecer 5 No quero morrer pois quero ver como ser que deve ser envelhecer 6 Eu quero viver para ver qual e dizer venha pra o que vai acontecer (...) 7 Pois ser eternamente adolescente nada mais dmod* com os ralos fios de cabelo sobre a testa que no para de crescer 8 No sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender 9 Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr. (...) ( www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=679) * dmod: fora de moda. Assinale a alternativa que apresenta uma inferncia correta
(AFA - 2017) ESTATUTO DO IDOSO (fragmentos) Art. 2 O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral 1de que trata esta Lei, 2assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, 3todas as oportunidades e facilidades, para 4preservao de sua sade fsica e mental e seu aperfeioamento moral, intelectual, espiritual e social, em condies de liberdade e dignidade. Art. 4 Nenhum idoso ser objeto de qualquer tipo de negligncia, discriminao, violncia, crueldade 5ou opresso, e todo atentado aos seus direitos, por ao ou por omisso, ser punido na forma da lei. www.planalto.gov.br/ccvil_03/leis/2003/L10.741.htm Assinale a opo correta sobre as anlises apresentadas.
(AFA - 2017) PARA SEMPRE JOVEM 1 - Recentemente, vi na televiso a propaganda de um jipe que saltava obstculos como se fosse um cavalo de corrida. J tinha visto esse comercial, mas comecei a prestar ateno na letra da msica, soando 5 - forte e repetindo a estrofe de uma cano muito conhecida, forever Young...I wanna live forever and Young...(para sempre jovem...quero viver para sempre e jovem). Ser que, realmente, queremos viver muito e, de preferncia, para sempre jovens? (...) 10 - O crescimento da populao idosa nos pases desenvolvidos uma bomba-relgio que j comea a implodir os sistemas previdencirios, despreparados para amparar populaes com uma mdia de vida em torno de 140 anos. A velhice se tornou uma epidemia 15 - incontrolvel nos pases desenvolvidos. Sustentar a populao idosa sobrecarrega os jovens, cada vez em menor nmero, pois, nesses pases, h tambm um declnio da natalidade. Ser isso socialmente justo? Uma pessoa muito longeva consome 20 - uma quantidade total de alimentos muito maior do que as outras, o que contribui para esgotar mais rapidamente os recursos finitos do planeta e agravar ainda mais os desequilbrios sociais. Para que uns poucos possam viver muito, outros tero de passar fome. Ser que, em 25 - um futuro breve, teremos uma guerra de extermnio aos idosos, como na fico do escritor argentino Bioy Casares, O dirio da guerra do porco? Seria uma guerra justa? /.../ (TEIXEIRA, Joo. Para sempre jovens.In: Revista Filosofia: cincia vida. Ano VII, n. 92, maro-2014, p. 54.) O emissor do texto apresenta um discurso parcial no qual se percebe uma viso bastante negativa do crescimento da populao idosa. Apenas um dos recursos abaixo NO foi utilizado para convencer o leitor de seu ponto de vista. Assinale-o.
(AFA - 2017) PARA SEMPRE JOVEM 1 - Recentemente, vi na televiso a propaganda de um jipe que saltava obstculos como se fosse um cavalo de corrida. J tinha visto esse comercial, mas comecei a prestar ateno na letra da msica, soando 5 - forte e repetindo a estrofe de uma cano muito conhecida, forever Young...I wanna live forever and Young...(para sempre jovem...quero viver para sempre e jovem). Ser que, realmente, queremos viver muito e, de preferncia, para sempre jovens? (...) 10 - O crescimento da populao idosa nos pases desenvolvidos uma bomba-relgio que j comea a implodir os sistemas previdencirios, despreparados para amparar populaes com uma mdia de vida em torno de 140 anos. A velhice se tornou uma epidemia 15 - incontrolvel nos pases desenvolvidos. Sustentar a populao idosa sobrecarrega os jovens, cada vez em menor nmero, pois, nesses pases, h tambm um declnio da natalidade. Ser isso socialmente justo? Uma pessoa muito longeva consome 20 - uma quantidade total de alimentos muito maior do que as outras, o que contribui para esgotar mais rapidamente os recursos finitos do planeta e agravar ainda mais os desequilbrios sociais. Para que uns poucos possam viver muito, outros tero de passar fome. Ser que, em 25 - um futuro breve, teremos uma guerra de extermnio aos idosos, como na fico do escritor argentino Bioy Casares, O dirio da guerra do porco? Seria uma guerra justa? /.../ (TEIXEIRA, Joo. Para sempre jovens. In: Revista Filosofia: cincia vida. Ano VII, n. 92, maro-2014, p. 54.) Elementos de modalizao so responsveis por expressar intenes e pontos de vista do enunciador. Por intermdio deles, o enunciador inscreve no texto seus julgamentos e opinies sobre o contedo, fornecendo ao interlocutor pistas de reconhecimento do efeito de sentido que pretende produzir. Observe os elementos de modalizao destacados nos excertos e as respectivas anlises. I. ...e agravar ainda mais os desequilbrios sociais. (l.22 e 23) O advrbio destacado ratifica a ideia de que a situao que j catica vai piorar. II. ...tero de passar fome. (l.24) O verbo auxiliar utilizado ressalta a total falta de sada para os jovens. III. Ser que, realmente, queremos viver muito... (l.08) O advrbio utilizado refora o questionamento sobre o desejo de viver muito, presente no senso comum. IV. ...queremos viver muito e, de preferncia, para sempre jovens? (l.08 e 09) A locuo adverbial sugere que a vida longa ser tambm de qualidade. Apresentam afirmaes corretas as alternativas
(AFA - 2017) PROMESSA CONTRA SINAIS DA IDADE O tempo passa, e com ele os sinais da idade vo se espalhando pelo nosso organismo. Entre eles, os mais evidentes ficam estampados em nossa pele, e rostos, na forma de rugas, flacidez e perda de elasticidade. 5 - Um estudo publicado ontem no peridico cientfico Journal of Investigative Dermatology, no entanto, identificou um mecanismo molecular em clulas da pele que pode estar por trs deste processo, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos 10 - tratamentos para, se no impedir, pelo menos retardar o envelhecimento delas e, talvez, as de outros tecidos e rgos do corpo. Na pesquisa, cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, analisaram amostras de 15 - clulas da pele de vinte e sete doadores com entre seis e 72 anos, tiradas de locais protegidos do Sol, para determinar se havia alguma diferena no seu comportamento com a idade. Eles verificaram que, quanto mais velha a pessoa, menor era a atividade de 20 - suas mitocndrias, as usinas de energia de nossas clulas. Essa queda, porm, era esperada, j que h dcadas a reduo na capacidade de gerao de energia por essas organelas celulares e na sua eficincia neste trabalho com o tempo uma das 25 - principais vertentes nas teorias sobre envelhecimento. /.../ (BAIMA, Csar. O Globo, 27 de fev. 2016, p. 24.) Ao abordar um tema cientfico em um jornal, comum a prtica de empregar recursos para torn-lo mais acessvel e, portanto, mais atraente aos leitores comuns, no acostumados ao discurso cientfico. Observa-se que o texto V, com tal finalidade, apresenta os seguintes recursos, EXCETO: