(PUC CAMP 2017) Fertilizantes do tipo NPK possuem propores diferentes dos elementos nitrognio (N), fsforo (P) e potssio (K). Uma formulao comum utilizada na produo de pimenta a NPK 4-30-16, que significa 4% de nitrognio total, 30% de P2O5 e 16% de K2O,em massa. Assim, a quantidade, em mol, de P contida em 100 g desse fertilizante de, aproximadamente, Dados: massas molares (gmol-1) O = 16 P = 31,0
(PUC - GO - 2017) Arandir Posso ir? Comissrio Barros Pode. Arandir (recuando, com sofrida humildade) Ento, boa tarde, boa tarde. Cunha Um minutinho. Arandir (incerto) Comigo? Cunha Um momento. Barros J prestou declaraes. Cunha (entre divertido e ameaador) Sei. Agora vai conversar comigo. Aruba (baixo e veemente para Arandir) O delegado. Amado Senta. Arandir (sentindo a presso de novo ambiente) Mas que eu estou com um pouquinho de pressa. (Arandir comea a ter medo. Ele prprio no sabede qu.) Cunha (com o riso ofegante) Rapaz, a polcia no tem pressa. Amado Mas senta. (Arandir olha em torno, como um bicho apavorado. Senta-se, finalmente.) Arandir (sem ter de qu) Obrigado. Barros (baixo e reverente, para o delegado) Ele apenas testemunha. Cunha No te mete. (Arandir ergue-se, sfrego.) Arandir Posso telefonar? Cunha Mais tarde. (Amado cutuca o fotgrafo.) Amado Bate agora! (flash estoura. Arandir toma um choque.) Arandir Retrato? Amado Nervoso, rapaz? (Arandir senta-se, une os joelhos.) Arandir Absolutamente! Cunha (lanando a pergunta como uma chicotada) Voc casado, rapaz? Arandir No ouvi. Cunha (num berro) Tira a cera dos ouvidos! Amado (inclinando-se para o rapaz) Casado ou solteiro? Arandir Casado. Cunha Casado. Muito bem. (vira-se para Amado, com segunda inteno) O homem casado. (para o Comissrio Barros) Casado. Barros Eu sabia. Arandir (com sofrida humildade) O senhor deixa dar um telefonema rpido para minha mulher? Cunha (rpido e incisivo) Gosta de sua mulher, rapaz? (Arandir, por um momento, acompanha o movimento do fotgrafo que se prepara para bater uma nova fotografia.) Arandir Naturalmente! Cunha (com agressividade policial) E no usa nada no dedo, por qu? Arandir (atarantado) Um dia, no banheiro, caiu. Caiu a aliana. No ralo do banheiro. Amado O que que voc estava fazendo na praa da Bandeira? Arandir Bem. Fui l e Cunha (num berro) No gagueja, rapaz! Arandir (falando rpido) Fui levar uma joia. Cunha (alto) Joia! Arandir Joia. Alis, empenhar uma joia na Caixa Econmica. (Amado e Cunha cruzam as perguntaspara confundir e levar Arandir ao desespero.) Amado Casado h quanto tempo? Arandir Eu? Cunha Gosta de mulher, rapaz? ARANDIR (desesperado) Quase um ano! Cunha (mais forte) Gosta de mulher? Arandir (quase chorando) Casado h um ano. (Cunha muda de voz, sem transio. Pe a mo nojoelho do rapaz.) Cunha (caricioso e ignbil) Escuta. O que significa para ti. Sim, o que significa para voc uma mulher!? Arandir (lento e olhando em torno) Mas eu estou preso? Cunha (sem ouvi-lo e sempre melfluo) Rapaz, escuta! Uma hiptese. Se aparecesse, aqui, agora, uma mulher, uma boa. Nua. Completamente nua. Qual seria. uma curiosidade. Seria a tua reao? (Arandirolha, ora o Cunha, ora o Amado.Silncio.) (RODRIGUES, Nelson.O beijo no asfalto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 23-27.) En el texto, el personaje Cunha utiliza tres veces el verbo gostar. Ese verbo en espaol posee una estructura diferente de la del portugus. Seale la alternativa que presenta correctamente un ejemplo de la utilizacin de ese verbo en lengua espaola:
(PUC/RJ -2017) O cartaz acima mostra Lord Kitchener, Secretrio de Estado da Guerra do governo britnico, entre 1914 e 1916, conclamando a populao a se alistar nas foras armadas britnicas por ocasio da Primeira Guerra Mundial. O cartaz pe em destaque:
(Pucrj 2017) Assinale o valor da área do quadrado de vértices ( -2, 9), (4, 6), (1, 0) e (-5, 3).
(Pucsp 2017) O Manifesto Programa de janeiro de 1936, [...] objetiva, de uma maneira imediata, de conformidade com seus Estatutos: a) a formação de uma consciência nacional de grandeza da Pátria e dignidade do Homem e da sua Família; b) o desenvolvimento do gosto pelos estudos na mocidade brasileira, objetivando a criação de uma cultura nacional própria [...]; c) a eugenia da Raça, pela prática metodizada do atletismo, da ginástica e dos esportes. A Razão, 18.11.1937. Fonte: http://memoria.bn.br O documento, publicado num jornal brasileiro em 1937, representa o ideário da
O trabalho escravo foi fundamental para a sustentação econômica e política tanto da Polis Grega como do Império Romano. Sobre esse assunto, é correto afirmar:
(Pucrs 2017) Associe os nomes dos Presidentes do Brasil durante a República Velha (coluna 1) às principais características de seus respectivos governos (coluna 2). Coluna 1 1. Campos Sales 2. Rodrigues Alves 3. Hermes da Fonseca 4. Arthur Bernardes Coluna 2 ( ) Paulistano, foi o terceiro presidente civil do Brasil; durante o seu governo, ocorreram as famosas reformas urbanas do Rio de Janeiro, e o país apresentou considerável crescimento econômico, com a exportação de bens primários. Enfrentou a Revolta da Vacina. ( ) Militar, derrotou o baiano Rui Barbosa durante a campanha eleitoral que o elegeu. Em seu governo, enfrentou diversas rebeliões internas, como a Revolta da Chibata, na qual marinheiros lutaram contra as más condições de trabalho, e a Guerra do Contestado, ocorrida em Santa Catarina. ( ) Foi responsável por promover a estratégia de sucessão presidencial conhecida como política Café com Leite, na qual os dois principais Estados da Federação, São Paulo (Café) e Minas Gerais (Leite), revezavam-se na Presidência da República. Procurou também sustentação no Congresso pela Política dos Governadores. ( ) Mineiro, teve um mandato conturbado, no qual ocorreram várias revoltas, como o Movimento Tenentista; por isso, governou o país em estádio de sítio por vários anos. No plano econômico, foi responsável por uma política que procurou nacionalizar os recursos naturais do país, controlando a exploração do subsolo. ( ) Durante o seu governo, adotou uma política de saneamento econômico no Brasil, combatendo a alta inflação e o deficit público. Para tanto, renegociou a dívida externa brasileira, num acordo chamado Funding Loan, cortou despesas, aumentou impostos e promoveu a valorização da moeda nacional. O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(PUC SP 2017) Dados: So conhecidos alguns radioistopos dos elementos polnio e rdio. Em um experimento, duas amostras de massas diferentes, uma de polnio-208 e outra de rdio-224, foram mantidas em uma caixa de chumbo por 18 anos. Ao final desse perodo, verificou-se que a massa de cada um desses radioistopos presente no recipiente era igual a 0,025 mg. Sobre esse experimento foram feitas algumas observaes: I. A desintegrao do 224Ra resulta no istopo 224Pa. II. A desintegrao do 208Po resulta no istopo 204Pb. III. A massa inicial de 224Ra na caixa de chumbo era de 0,200 mg. IV. A massa inicial de 208Po na caixa de chumbo era de 0,150 mg. Dados: Ra (Z=88); Po (Z=84); Ac (Z=89); Pb (Z=82); Pa (Z=91). Esto corretas apenas as afirmaes:
(Puccamp 2017) Mais do que resultante de acasos e similares, como aconteceu a muitos países, o Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita à medida e semelhança do colonizador. Depois, conduzida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente projetou-se na história como um processo sem interrupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo, fez a abolição mais conveniente à classe dominante, não aos ex-escravizados. A República trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a expansão republicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a farsas, a começar do método fraudador das eleições a bico de pena. FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017. A problemática descrita no texto pode ser associada, no Brasil,
(Puccamp 2017) Em 2014, o Brasil se consolidou como o país que possui a segunda maior área plantada com transgênicos no mundo, com destaque para os estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Os cultivos com maior proporção de transgênicos são:
(Puccamp 2017) Quando a circulação do dinheiro se faz no Reino, serve de alimentar o Reino; mas, quando sai do Reino, faz nele a mesma falta que o sangue quando sai do corpo humano. MACEDO, Duarte Ribeiro O conhecimento histórico permite afirmar que o comentário de Duarte Ribeiro Macedo
(Puccamp 2017) As páginas reproduzidas a seguir fazem parte de publicação do Instituto A gente transforma. Seus componentes apresentam-se assim: Nós somos um movimento que nasceu a partir de um impulso, uma inquietação e entendimento da necessidade de valorização do ser humano e seus saberes legítimos ancestrais, como ferramenta de transformação e liberdade. Usam o design como ferramenta para expor a alma brasileira, a partir do mergulho na cultura dos povos que formam o nosso país. Observe com cuidado o conjunto abaixo reproduzido. Ancestralidade Quando o antigo bogoió foi encontrado na casa de dona Chica, em 2012, as artesãs perceberam que o futuro estava no passado. Ou melhor, que o futuro estava no conhecimento, na ancestralidade, na cultura, na fé e na resistência representada pelo artesanato. O artesanato tem o espírito da resistência e da rebeldia. Não há peças iguais em Várzea Queimada. Elas carregam a personalidade de seus autores. O antigo e o novo se misturam na Toca das Possibilidades. Aqui, não há limites para a criatividade. (Instituto A gente transforma: Várzea Queimada. p. 8, 9 e 15) Leia as afirmações que seguem. I. O modo de composição do texto propicia que o leitor, se desconhecer o sentido da palavra bogoió, suponha que ela remete a cesto artesanal de palha; se desconhecer a localização de Várzea Queimada, levante a hipótese bastante provável de que se localize no semiárido brasileiro. II. É aceitável supor que a Toca das possibilidades é o espaço, em Várzea Queimada, onde, inspirados em conhecimentos ancestrais, os artistas os transcendem, ao produzir suas peças artesanais. III. É aceitável supor que, pelo fato de serem feitos ao modo dos antepassados, ao modo preservado na memória, os objetos produzidos em Várzea Queimada são todos de finalidade prática, ou seja, são objetos que facilitam a vida cotidiana de habitantes de uma região rural. Está correto o que se afirma em
(Puccamp 2017) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Cronista sem assunto Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, Liberdade, e 5lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o Libertas quae sera tamen* dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: Política. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia? 12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias. É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. (Teobaldo Astúrias, inédito) * Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha. As referências a inconfidentes mineiros e trabalho escravo lembram duas vertentes históricas da poesia brasileira, que se fizeram representar, respectivamente, pela
(Pucrj 2017) Os humanistas e artistas do Renascimento italiano apregoavam a “volta aos Antigos” como fundamento de suas ações no presente. Assinale a alternativa que expressa o que era entendido por “volta aos Antigos”.
(Pucsp 2017) Desde as décadas de 1960 e 1970, quando foi criada boa parte das Unidades de Conservação (UCs) do país, principalmente as indicadas para proteção integral, instalaram-se conflitos diversos com as comunidades [humanas] que originalmente ocupavam esses territórios há 200, 300 ou mais anos atrás. (SIMÕES, Eliane et al. Planejamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Ubatumirim. Instrumento de justiça socioambiental. São Paulo: Páginas Letras, 2016. p. 15) As políticas de proteção do ambiente, em grande escala, no Brasil, têm um curto período de existência, mas o suficiente para gerar vários conflitos e resistências. Tendo em vista esse cenário e o texto, pode-se afirmar que