(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo. Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa. (GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195) A vinda de imigrantes europeus ao Brasil favoreceria, segundo as autoridades governamentais da época, o branqueamento da população, evitando um processo de mestiçagem que, até então, tinha a negritude como um forte componente. Além dessa "consequência", a imigração era aclamada por parte da elite, pois:
(Puccamp 2016) A busca de metais preciosos ou de um eldorado onde o ouro fosse abundante foi a utopia de diversos conquistadores europeus. A acumulação de metais preciosos, por nações como Espanha e Portugal, na época moderna, era
(PUCSP 2016) Abaixo encontram-se descries feitas por um estudante a respeito de doisartrpodes: I. Tem um par de antenas, trs pares de pernas e possui dois pares de asas; II. Tem corpo dividido em cefalotrax e abdome, no tem antenas e possui quatro pares depernas. Em relao s categorias taxonmicas, os animais indicados por I e II pertencem
(PUCCAMP 2016) Por suas características, a taxonomia zoológica classifica o homem entre os primatas. Considere o esquema abaixo, que representa uma das hipóteses sobre a filogenia desse grupo durante os últimos 60 milhões de anos. Analisando-se esse esquema, é correto afirmar que:
(PUC/RS - 2016) Sobre o perodo pr-colonial na Histria do Brasil, correto afirmar que
(PUC - PR -2016) O grfico a seguir corresponde ao movimento de um mvel que se desloca sobre o eixo x, dado em metros, em funo do tempo t em segundos. Determine a velocidade mdia do objeto durante todo o percurso.
(PUC RJ - 2016) Uma soluo aquosa de nitrato de prata (0,050 mol/L) usada para sedeterminar, por titulao, a concentrao de cloreto em uma amostra aquosa. Exatos 10,00 mL da soluo titulante foram requeridos para reagir com os ons Cl- presentes em 50,00 mL de amostra. Assinale a concentrao, em mol/L, de cloreto, considerando que nenhum outro on na soluo da amostra reagiria com o titulante. Dado:
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) quest(ões). O tempo e suas medidas O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. Mas a evolução dos maquinismos humanos que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado “cronológico”, a fluir incessantemente. No entanto, a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de “correr contra o relógio”, obrigando-nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando extremamente pontual. Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) (Puccamp 2016) Sobre a mitologia referida no texto de Péricles Alcântara, é correto afirmar que, na pólis,
(Pucsp 2016) Se 2 a nica raiz real da equao,ento, relativamente s demais razes dessa equao, verdade que so nmeros complexos
(Pucrs 2016) Os fungos são organismos que possuem características que tornam este grupo de seres vivos bastante peculiar, pois evoluíram de maneira tal que, atualmente, apresentam uma grande diversidade de formas corporais, de ciclos de vida e de estruturas reprodutivas, o que favorece a sua adaptação a variadas condições ambientais. Sobre os fungos, é correto afirmar que
(PUCRS 2016) Para responder à questão, analise o esquema sobre o mecanismo de sinalização celular envolvido nos processos de defesa imune dos seres humanos e as afirmativas que seguem. I. A produção de imunoglobulinas por alguns tipos de leucócitos está relacionada à estimulação de receptores específicos em sua membrana plasmática. II. A resposta imunológica específica depende da ativação de determinados genes dos linfócitos, que ocorrem depois que fatores de transcrição são fosforilados. III. A resposta imunológica inespecífica pode ser prejudicada se os macrófagos tiverem os seus receptores CD14 e Toll alterados por alguma mutação genética. Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época. (Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208) A evidência do culto da nacionalidade de que fala o texto pode ser comprovada no projeto de um copioso autor romântico, investido de seu papel de escritor brasileiro. Nesse projeto,
(PUC-PR - 2016) Leia atentamente o fragmento a seguir: O homem selvagem, entregue pela natureza unicamente ao instinto, ou melhor, compensado daquele que talvez lhe falte, por faculdades capazes primeiro de o substiturem e depois de elev-lo muito acima do que era, comear, pois, pelas funes puramente animais: perceber e sentir ser seu primeiro estado, que lhe ser comum com todos os animais. Querer e no querer, desejar e temer, sero as primeiras e quase as nicas operaes de sua alma at que novas circunstncias nele provoquem novos desenvolvimentos. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. So Paulo: Martins Fontes, 1999, p.174. A respeito do pensamento contratualista de Rousseau, podemos afirmar que:
(PUC-Campinas-2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiramnecessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:
(Pucrj 2016) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) produziu importantes desdobramentos em todas as regiões do globo. Sobre esses desdobramentos, nos países da América Latina, assinale a alternativa CORRETA: