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Questões de Português - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 13
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) Para responder questo, leia o fragmento de um texto publicado em 1867 no seminrioCabrio. So Paulo, 10 de maro de 1867. Estamos em plena quaresma. A populao paulista azafama-se a preparar-se para a lavagem geral das conscincias nas guas lustrais do confessionrio e do jejum. A cambuquira* e o bacalhau afidalgam-se no mercado. A carne, msera condenada pelos santos conclios, fica reduzida aos pouqussimos dentes acatlicos da populao, e desce quase a zero na pauta dos preos. O que no sobe nem desce na escala dos fatos normais a vilania, a usura, o egosmo, a estatstica dos crimes e o monto de fatos vergonhosos, perversos, ruins e feios que precedem todas as contries oficiais do confessionrio, e que depois delas continuam com imperturbvel regularidade. o caso de desejar-se mais obras e menos palavras. E se no, de que que serve o jejum, as maceraes, o arrependimento, a contrio e quejandas religiosidades? O que a religio sem o aperfeioamento moral da conscincia? O que vale a perturbao das funes gastronmicas do estmago sem conscincia livre, ilustrada, honesta e virtuosa? Seja como for, o fato que a quaresma toma as rdeas do governo social, e tudo entristece, e tudo esfria com o exerccio de seus msticos preceitos de silncio e meditao. De que que vale a meditao por ofcio, a meditao hipcrita e obrigada, que consiste unicamente na aparncia? Pois o que que constitui a virtude? a forma ou o fundo? a inteno do ato, ou sua feio ostensiva? Neste sentido, aconselhamos aos bons leitores que comutem sem o menor escrpulo os jejuns, as confisses e rezas em boas e santas aes, em esmolas aos pobres. (ngelo Agostini, Amrico de Campos e Antnio Manoel dos Reis. Cabrio, 10.03.1867. Adaptado.) * Iguaria constituda de brotos de abbora guisados, geralmente servida como acompanhamento de assados. [...] fica reduzida aos pouqussimos dentes acatlicos da populao. Na expresso dentes acatlicos, a palavra dentes empregada em lugar de pessoas, segundo uma relao semntica de

Questão 14
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) Para responder questo, leia o fragmento de um texto publicado em 1867 no seminrioCabrio. So Paulo, 10 de maro de 1867. Estamos em plena quaresma. A populao paulista azafama-se a preparar-se para a lavagem geral das conscincias nas guas lustrais do confessionrio e do jejum. A cambuquira* e o bacalhau afidalgam-se no mercado. A carne, msera condenada pelos santos conclios, fica reduzida aos pouqussimos dentes acatlicos da populao, e desce quase a zero na pauta dos preos. O que no sobe nem desce na escala dos fatos normais a vilania, a usura, o egosmo, a estatstica dos crimes e o monto de fatos vergonhosos, perversos, ruins e feios que precedem todas as contries oficiais do confessionrio, e que depois delas continuam com imperturbvel regularidade. o caso de desejar-se mais obras e menos palavras. E se no, de que que serve o jejum, as maceraes, o arrependimento, a contrio e quejandas religiosidades? O que a religio sem o aperfeioamento moral da conscincia? O que vale a perturbao das funes gastronmicas do estmago sem conscincia livre, ilustrada, honesta e virtuosa? Seja como for, o fato que a quaresma toma as rdeas do governo social, e tudo entristece, e tudo esfria com o exerccio de seus msticos preceitos de silncio e meditao. De que que vale a meditao por ofcio, a meditao hipcrita e obrigada, que consiste unicamente na aparncia? Pois o que que constitui a virtude? a forma ou o fundo? a inteno do ato, ou sua feio ostensiva? Neste sentido, aconselhamos aos bons leitores que comutem sem o menor escrpulo os jejuns, as confisses e rezas em boas e santas aes, em esmolas aos pobres. (ngelo Agostini, Amrico de Campos e Antnio Manoel dos Reis. Cabrio, 10.03.1867. Adaptado.) * Iguaria constituda de brotos de abbora guisados, geralmente servida como acompanhamento de assados. Segundo os autores, os pecados declarados no confessionrio

Questão 14
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Para responder questo, leia o fragmento de um romance de rico Verssimo (1905-1975) O defunto dominava a casa com a sua presena enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda no se haviam habituado ao seu silncio espesso. Fazia um calor opressivo. Do quarto contguo vinham soluos sem choro. Pareciam pedaos arrancados dum grito de dor nico e descomunal, davam uma impresso de dilaceramento, de agonia sincopada. As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixo. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanao mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensao desconfortante duma comunho com a morte. O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabea para o militar a seu lado e cochichou: Est fazendo falta aqui o Tico, capito. O oficial ainda no conhecia o Tico. Era novo na cidade. Ento o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velrios, contava histrias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma? Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabea, caminhou devagarinho at o cadver e ergueu o leno branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o leno, afastou-se enxugando as lgrimas com as costas das mos e entrou no quarto vizinho. O velho calvo suspirou. Pouca gente... O militar passou o leno pela testa suada. Muito pouca. E o calor est brabo. E ainda cedo. O capito tirou o relgio: faltava um quarto para as oito. (Um lugar ao sol, 1978.) A capacidade de animar os velrios atribuda ao Tico pelo velho calvo, porque este a considera

Questão 15
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) Para responder questo, leia o fragmento de um texto publicado em 1867 no seminrioCabrio. So Paulo, 10 de maro de 1867. Estamos em plena quaresma. A populao paulista azafama-se a preparar-se para a lavagem geral das conscincias nas guas lustrais do confessionrio e do jejum. A cambuquira* e o bacalhau afidalgam-se no mercado. A carne, msera condenada pelos santos conclios, fica reduzida aos pouqussimos dentes acatlicos da populao, e desce quase a zero na pauta dos preos. O que no sobe nem desce na escala dos fatos normais a vilania, a usura, o egosmo, a estatstica dos crimes e o monto de fatos vergonhosos, perversos, ruins e feios que precedem todas as contries oficiais do confessionrio, e que depois delas continuam com imperturbvel regularidade. o caso de desejar-se mais obras e menos palavras. E se no, de que que serve o jejum, as maceraes, o arrependimento, a contrio e quejandas religiosidades? O que a religio sem o aperfeioamento moral da conscincia? O que vale a perturbao das funes gastronmicas do estmago sem conscincia livre, ilustrada, honesta e virtuosa? Seja como for, o fato que a quaresma toma as rdeas do governo social, e tudo entristece, e tudo esfria com o exerccio de seus msticos preceitos de silncio e meditao. De que que vale a meditao por ofcio, a meditao hipcrita e obrigada, que consiste unicamente na aparncia? Pois o que que constitui a virtude? a forma ou o fundo? a inteno do ato, ou sua feio ostensiva? Neste sentido, aconselhamos aos bons leitores que comutem sem o menor escrpulo os jejuns, as confisses e rezas em boas e santas aes, em esmolas aos pobres. (ngelo Agostini, Amrico de Campos e Antnio Manoel dos Reis. Cabrio, 10.03.1867. Adaptado.) * Iguaria constituda de brotos de abbora guisados, geralmente servida como acompanhamento de assados. Pois o que que constitui a virtude? a forma ou o fundo? a inteno do ato, ou sua feio ostensiva? Marque a alternativa cuja passagem responde questo levantada pelos autores no trecho em destaque.

Questão 15
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Para responder questo, leia o fragmento de um romance de rico Verssimo (1905-1975) O defunto dominava a casa com a sua presena enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda no se haviam habituado ao seu silncio espesso. Fazia um calor opressivo. Do quarto contguo vinham soluos sem choro. Pareciam pedaos arrancados dum grito de dor nico e descomunal, davam uma impresso de dilaceramento, de agonia sincopada. As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixo. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanao mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensao desconfortante duma comunho com a morte. O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabea para o militar a seu lado e cochichou: Est fazendo falta aqui o Tico, capito. O oficial ainda no conhecia o Tico. Era novo na cidade. Ento o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velrios, contava histrias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma? Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabea, caminhou devagarinho at o cadver e ergueu o leno branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o leno, afastou-se enxugando as lgrimas com as costas das mos e entrou no quarto vizinho. O velho calvo suspirou. Pouca gente... O militar passou o leno pela testa suada. Muito pouca. E o calor est brabo. E ainda cedo. O capito tirou o relgio: faltava um quarto para as oito. (Um lugar ao sol, 1978.) Assinale a alternativa em que a reformulao do ltimo perodo do texto incorporou a segunda orao ao conjunto como discurso indireto estrito.

Questão 16
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) Com a expresso potencializar as boas prticas, a autora salienta que

Questão 16
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Uma leitura atenta do poema permite concluir que seu ttulo representa

Questão 17
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Considerando o eixo temtico do poema e o modo como desenvolvido, verifica-se que nele se faz uma reflexo de fundo

Questão 17
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) O adjetivo miditico, empregado no feminino plural (miditicas), diz respeito a

Questão 18
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Embora parea constitudo de versos livres modernistas, o poema em questo ainda segue a versificao medida, combinando versos de diferentes extenses, com predomnio dos de doze e dez slabas mtricas. Assinale a alternativa que indica, na primeira estrofe, pela ordem em que surgem, os versos de dez slabas mtricas, denominados decasslabos.

Questão 18
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo pargrafo, ao afirmar que preciso repensar a didtica, opina a autora que

Questão 19
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo pargrafo, os travesses

Questão 19
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um substantivo:

Questão 20
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo perodo do texto, os termos saberes e fazeres so

Questão 20
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) No ltimo verso do poema, o eu lrico conclui que