(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 29) Quebra de milho Ms de agosto tempo de queimada Vou l pr roa Preparar o aceiro Fasca pula Que nem burro brabo E faz estrada l na capoeira A terra a me, Isso no segredo O que se planta esse cho nos d Uma promessa A So Miguel Arcanjo Pr mandar chuva Pro milho brotar... Passou setembro, Outubro j chegou J vejo o milho Brotando no cho Tapando a terra Feito manto verde Pr esperana do meu corao Ms de dezembro, Vm as boas novas A roa toda j se embonecou Uma orao Agradecendo a Deus E comer o fruto Que j madurou... Ms de janeiro, Comer milho assado Mingau e angu No ms de fevereiro Na palha verde Enrolar pamonha E comer cuscuz Durante o ano inteiro Quando chegado O tempo da colheita Quebra de milho, Grande mutiro A vida veste sua roupa nova Pr ir no baile l no casaro... (In: Beth Canado. Aquarela Brasileira. Vol. 3. Braslia: Editora Corte Ltda., 1995.) Esclarea o ponto de vista assumido na letra da toada com relao necessidade e utilidade da queimada na agricultura.
(UNESP - 2012- 2 fase) Um homem superior Quis a desgraa de Medeiros [patro de Clemente] que os negcios lhe corressem mal; duas ou trs catstrofes comerciais o puseram s portas da morte. Clemente Soares fez quanto pde para salvar a casa de que dependia o seu futuro, mas nenhum esforo era possvel contra um desastre marcado pelo destino, que o nome que se d tolice dos homens ou ao concurso das circunstncias. Achou-se sem emprego nem dinheiro. (...) No pior da sua posio, recebeu Clemente uma carta em que o comendador o convidava a ir passar algum tempo na fazenda. Sabedor da catstrofe de Medeiros, queria o comendador naturalmente dar a mo ao rapaz. Este no esperou que repetisse o convite. Escreveu logo dizendo que da a um ms se poria em marcha. Efetivamente um ms depois saa Clemente Soares em caminho do municpio de***, onde era a fazenda do comendador Brito. O comendador esperava-o ansioso. E no menos ansiosa estava a moa, no sei se porque j lhe tivesse amor, se porque ele fosse uma distrao no meio da montona vida rural. Recebido como amigo, tratou Clemente Soares de pagar a hospitalidade, fazendo-se conviva alegre e divertido. Ningum o poderia melhor do que ele. Dotado de grande perspiccia, compreendeu em poucos dias como entendia o comendador a vida do campo, e tratou de o lisonjear por todos os modos. Infelizmente, dez dias depois da sua chegada fazenda, adoeceu gravemente o comendador Brito, por maneira que o mdico poucas esperanas deu famlia. Era ver o zelo com que Clemente Soares servia de enfermeiro do doente, procurando por todos os meios suavizar-lhe os males. Passava noites em claro, ia aos povoados quando era necessrio fazer alguma coisa mais importante, consolava o doente j com palavras de esperanas, j com animada conversa, cujo fim era distra-lo de pensamentos lgubres. Ah! dizia o pobre velho, que pena que eu o no conhecesse h mais tempo! Bem vejo que um verdadeiro amigo. No me elogie, comendador, dizia Clemente Soares, no me elogie, que tirar o mrito, se o h, destes deveres agradveis ao meu corao. O procedimento de Clemente influiu no nimo de Carlotinha, que nesse desafio de solicitude soube mostrar-se esposa dedicada e reconhecida. Ao mesmo tempo fez com que em seu corao se desenvolvesse o grmen de afeto que Clemente de novo lhe lanara. Carlotinha era uma moa frvola; mas a doena do marido, a perspectiva da viuvez, o desvelo do rapaz, tudo fez nela uma profunda revoluo. E mais que tudo, a delicadeza de Clemente Soares, que, durante esse tempo de to graves preocupaes para ela, nenhuma palavra de amor lhe dirigiu. Era impossvel que o comendador escapasse morte. (Machado de Assis. Contos fluminenses, vol. II. So Paulo: Editora Mrito, 1962, p. 103-105.) Dotado de grande perspiccia, compreendeu em poucos dias como entendia o comendador a vida do campo, e tratou de o lisonjear por todos os modos. Explique em que medida o verbo lisonjear, empregado na frase, representa uma sntese da atitude de Clemente Soares ante o comendador, na passagem apresentada.
(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 30) Quebra de milho Ms de agosto tempo de queimada Vou l pr roa Preparar o aceiro Fasca pula Que nem burro brabo E faz estrada l na capoeira A terra a me, Isso no segredo O que se planta esse cho nos d Uma promessa A So Miguel Arcanjo Pr mandar chuva Pro milho brotar... Passou setembro, Outubro j chegou J vejo o milho Brotando no cho Tapando a terra Feito manto verde Pr esperana do meu corao Ms de dezembro, Vm as boas novas A roa toda j se embonecou Uma orao Agradecendo a Deus E comer o fruto Que j madurou... Ms de janeiro, Comer milho assado Mingau e angu No ms de fevereiro Na palha verde Enrolar pamonha E comer cuscuz Durante o ano inteiro Quando chegado O tempo da colheita Quebra de milho, Grande mutiro A vida veste sua roupa nova Pr ir no baile l no casaro... (In: Beth Canado. Aquarela Brasileira. Vol. 3. Braslia: Editora Corte Ltda., 1995.) A roa toda j se embonecou. Com base no fato de que no meio rural a espiga do milho quando surge denominada boneca e de que o sentido usual de embonecar enfeitar, explique o que expressam os autores da toada com o verso em destaque.
(UNESP - 2012- 2 fase) Um homem superior Quis a desgraa de Medeiros [patro de Clemente] que os negcios lhe corressem mal; duas ou trs catstrofes comerciais o puseram s portas da morte. Clemente Soares fez quanto pde para salvar a casa de que dependia o seu futuro, mas nenhum esforo era possvel contra um desastre marcado pelo destino, que o nome que se d tolice dos homens ou ao concurso das circunstncias. Achou-se sem emprego nem dinheiro. (...) No pior da sua posio, recebeu Clemente uma carta em que o comendador o convidava a ir passar algum tempo na fazenda. Sabedor da catstrofe de Medeiros, queria o comendador naturalmente dar a mo ao rapaz. Este no esperou que repetisse o convite. Escreveu logo dizendo que da a um ms se poria em marcha. Efetivamente um ms depois saa Clemente Soares em caminho do municpio de***, onde era a fazenda do comendador Brito. O comendador esperava-o ansioso. E no menos ansiosa estava a moa, no sei se porque j lhe tivesse amor, se porque ele fosse uma distrao no meio da montona vida rural. Recebido como amigo, tratou Clemente Soares de pagar a hospitalidade, fazendo-se conviva alegre e divertido. Ningum o poderia melhor do que ele. Dotado de grande perspiccia, compreendeu em poucos dias como entendia o comendador a vida do campo, e tratou de o lisonjear por todos os modos. Infelizmente, dez dias depois da sua chegada fazenda, adoeceu gravemente o comendador Brito, por maneira que o mdico poucas esperanas deu famlia. Era ver o zelo com que Clemente Soares servia de enfermeiro do doente, procurando por todos os meios suavizar-lhe os males. Passava noites em claro, ia aos povoados quando era necessrio fazer alguma coisa mais importante, consolava o doente j com palavras de esperanas, j com animada conversa, cujo fim era distra-lo de pensamentos lgubres. Ah! dizia o pobre velho, que pena que eu o no conhecesse h mais tempo! Bem vejo que um verdadeiro amigo. No me elogie, comendador, dizia Clemente Soares, no me elogie, que tirar o mrito, se o h, destes deveres agradveis ao meu corao. O procedimento de Clemente influiu no nimo de Carlotinha, que nesse desafio de solicitude soube mostrar-se esposa dedicada e reconhecida. Ao mesmo tempo fez com que em seu corao se desenvolvesse o grmen de afeto que Clemente de novo lhe lanara. Carlotinha era uma moa frvola; mas a doena do marido, a perspectiva da viuvez, o desvelo do rapaz, tudo fez nela uma profunda revoluo. E mais que tudo, a delicadeza de Clemente Soares, que, durante esse tempo de to graves preocupaes para ela, nenhuma palavra de amor lhe dirigiu. Era impossvel que o comendador escapasse morte. (Machado de Assis. Contos fluminenses, vol. II. So Paulo: Editora Mrito, 1962, p. 103-105.) Dotado de grande perspiccia, compreendeu em poucos dias como entendia o comendador a vida do campo, e tratou de o lisonjear por todos os modos. Explique em que medida o verbo lisonjear, empregado na frase, representa uma sntese da atitude de Clemente Soares ante o comendador, na passagem apresentada.
(UNESP - 2012- 2 fase) Um homem superior Quis a desgraa de Medeiros [patro de Clemente] que os negcios lhe corressem mal; duas ou trs catstrofes comerciais o puseram s portas da morte. Clemente Soares fez quanto pde para salvar a casa de que dependia o seu futuro, mas nenhum esforo era possvel contra um desastre marcado pelo destino, que o nome que se d tolice dos homens ou ao concurso das circunstncias. Achou-se sem emprego nem dinheiro. (...) No pior da sua posio, recebeu Clemente uma carta em que o comendador o convidava a ir passar algum tempo na fazenda. Sabedor da catstrofe de Medeiros, queria o comendador naturalmente dar a mo ao rapaz. Este no esperou que repetisse o convite. Escreveu logo dizendo que da a um ms se poria em marcha. Efetivamente um ms depois saa Clemente Soares em caminho do municpio de***, onde era a fazenda do comendador Brito. O comendador esperava-o ansioso. E no menos ansiosa estava a moa, no sei se porque j lhe tivesse amor, se porque ele fosse uma distrao no meio da montona vida rural. Recebido como amigo, tratou Clemente Soares de pagar a hospitalidade, fazendo-se conviva alegre e divertido. Ningum o poderia melhor do que ele. Dotado de grande perspiccia, compreendeu em poucos dias como entendia o comendador a vida do campo, e tratou de o lisonjear por todos os modos. Infelizmente, dez dias depois da sua chegada fazenda, adoeceu gravemente o comendador Brito, por maneira que o mdico poucas esperanas deu famlia. Era ver o zelo com que Clemente Soares servia de enfermeiro do doente, procurando por todos os meios suavizar-lhe os males. Passava noites em claro, ia aos povoados quando era necessrio fazer alguma coisa mais importante, consolava o doente j com palavras de esperanas, j com animada conversa, cujo fim era distra-lo de pensamentos lgubres. Ah! dizia o pobre velho, que pena que eu o no conhecesse h mais tempo! Bem vejo que um verdadeiro amigo. No me elogie, comendador, dizia Clemente Soares, no me elogie, que tirar o mrito, se o h, destes deveres agradveis ao meu corao. O procedimento de Clemente influiu no nimo de Carlotinha, que nesse desafio de solicitude soube mostrar-se esposa dedicada e reconhecida. Ao mesmo tempo fez com que em seu corao se desenvolvesse o grmen de afeto que Clemente de novo lhe lanara. Carlotinha era uma moa frvola; mas a doena do marido, a perspectiva da viuvez, o desvelo do rapaz, tudo fez nela uma profunda revoluo. E mais que tudo, a delicadeza de Clemente Soares, que, durante esse tempo de to graves preocupaes para ela, nenhuma palavra de amor lhe dirigiu. Era impossvel que o comendador escapasse morte. (Machado de Assis. Contos fluminenses, vol. II. So Paulo: Editora Mrito, 1962, p. 103-105.) Releia o segundo pargrafo do conto de Machado de Assis e explique o que deixa implcito o narrador a respeito da noo usual de destino.
(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 31) Quebra de milho Ms de agosto tempo de queimada Vou l pr roa Preparar o aceiro Fasca pula Que nem burro brabo E faz estrada l na capoeira A terra a me, Isso no segredo O que se planta esse cho nos d Uma promessa A So Miguel Arcanjo Pr mandar chuva Pro milho brotar... Passou setembro, Outubro j chegou J vejo o milho Brotando no cho Tapando a terra Feito manto verde Pr esperana do meu corao Ms de dezembro, Vm as boas novas A roa toda j se embonecou Uma orao Agradecendo a Deus E comer o fruto Que j madurou... Ms de janeiro, Comer milho assado Mingau e angu No ms de fevereiro Na palha verde Enrolar pamonha E comer cuscuz Durante o ano inteiro Quando chegado O tempo da colheita Quebra de milho, Grande mutiro A vida veste sua roupa nova Pr ir no baile l no casaro... (In: Beth Canado. Aquarela Brasileira. Vol. 3. Braslia: Editora Corte Ltda., 1995.) Demonstre que a comparao da fasca na queimada na roa com um burro brabo bastante adequada ao contexto e concepo da queimada na letra da toada de Tom Andrade e Manoelito.
(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 32) Quebra de milho Ms de agosto tempo de queimada Vou l pr roa Preparar o aceiro Fasca pula Que nem burro brabo E faz estrada l na capoeira A terra a me, Isso no segredo O que se planta esse cho nos d Uma promessa A So Miguel Arcanjo Pr mandar chuva Pro milho brotar... Passou setembro, Outubro j chegou J vejo o milho Brotando no cho Tapando a terra Feito manto verde Pr esperana do meu corao Ms de dezembro, Vm as boas novas A roa toda j se embonecou Uma orao Agradecendo a Deus E comer o fruto Que j madurou... Ms de janeiro, Comer milho assado Mingau e angu No ms de fevereiro Na palha verde Enrolar pamonha E comer cuscuz Durante o ano inteiro Quando chegado O tempo da colheita Quebra de milho, Grande mutiro A vida veste sua roupa nova Pr ir no baile l no casaro... (In: Beth Canado. Aquarela Brasileira. Vol. 3. Braslia: Editora Corte Ltda., 1995.) J vejo o milho / Brotando no cho / Tapando a terra / Feito manto verde / Pra esperana do meu corao. Identifique e explique os valores simblicos da cor nos versos em destaque.
(UNESP - 2012- 2 fase) Na tira de Laerte, aponte o que o aluno no percebeu de imediato como primeira lio de Fagundes.
(UNESP - 2012- 2 fase) Gattaca Review by James Brundage (January 15th, 1999) Gattaca is a character drama in the guise of a thriller, the same way that The Truman Show was a drama in the guise of a comedy. Andrew Niccol works his beautiful charms with both of them. In Gattaca, he offers us a stunning vision of the not-so-distant future, a time where genetic engineering is so commonplace that it is common practice. The world, of course, has the drawback that anyone who was not genetically engineered is part of a new class of society, called an invalid. Vincent Freeman was born this way. He chooses, however, not to remain an invalid but to become what is known as a de-generate, someone who uses other peoples blood, urine, hair etc. to fake a genetic code superior to their own. His dream was to end up in space and being this particularly loathed thing is the only way he is able to do it. Lending his dream to the real Gerome Morrow, a suicidal cripple, the two band together to get him into space. Everything is going well, he is set to leave in a week. Then the mission director is murdered. This occurs, in my opinion, only to keep less intelligent viewers interested in the story, which contains enough pathos to warrant me watching it if it didnt involve a murder at all. As Vincent tries to keep his secret, he is falling in love with Irene Cassini, another worker at Gattaca, the storys equivalent of Cape Canaveral. The panic caused by the moment causes each person involved to examine themselves, society, and the state of the world. The sad thing about Gattaca is that so many people will hate this movie because of its utterly slow pace. It does not keep the interest of someone not intrigued by people, which encompasses most every viewer today. So that takes out studio fans, and its Star Trek target audience. (www.killermovies.com. Adaptado.) Quem era denominado pelo termo invalid no contexto da histria do filme? O que significava ser um de-generate, no mesmo contexto?
(UNESP - 2012- 2 fase) Gattaca Review by James Brundage (January 15th, 1999) Gattaca is a character drama in the guise of a thriller, the same way that The Truman Show was a drama in the guise of a comedy. Andrew Niccol works his beautiful charms with both of them. In Gattaca, he offers us a stunning vision of the not-so-distant future, a time where genetic engineering is so commonplace that it is common practice. The world, of course, has the drawback that anyone who was not genetically engineered is part of a new class of society, called an invalid. Vincent Freeman was born this way. He chooses, however, not to remain an invalid but to become what is known as a de-generate, someone who uses other peoples blood, urine, hair etc. to fake a genetic code superior to their own. His dream was to end up in space and being this particularly loathed thing is the only way he is able to do it. Lending his dream to the real Gerome Morrow, a suicidal cripple, the two band together to get him into space. Everything is going well, he is set to leave in a week. Then the mission director is murdered. This occurs, in my opinion, only to keep less intelligent viewers interested in the story, which contains enough pathos to warrant me watching it if it didnt involve a murder at all. As Vincent tries to keep his secret, he is falling in love with Irene Cassini, another worker at Gattaca, the storys equivalent of Cape Canaveral. The panic caused by the moment causes each person involved to examine themselves, society, and the state of the world. The sad thing about Gattaca is that so many people will hate this movie because of its utterly slow pace. It does not keep the interest of someone not intrigued by people, which encompasses most every viewer today. So that takes out studio fans, and its Star Trek target audience. (www.killermovies.com. Adaptado.) Segundo a crtica, por que o diretor da misso espacial foi assassinado? Havia realmente necessidade de esse fato ocorrer?
(UNESP - 2012- 2 fase) Personal Marketing: Selling yourself Before you begin a job search campaign you must have a personal marketing strategy. A personal marketing strategy provides you with a game plan for your job search campaign. You should look at the job search as a marketing campaign, with you, the job seeker, as the product. Every product, even the best ones, wont succeed without a strong marketing strategy. This begins with a comprehensive, yet flexible plan. First you must know to whom you are marketing. You must identify the types of employers who would be looking for an employee with your qualifications. Are they all within a certain industry? Are there many industries that hire employees with your background? You already know that personal marketing skills are important to your career and perhaps to find a better job, but the only problem is that the art of self marketing is difficult for a lot of people. Selling yourself well doesnt mean talking just about yourself or arrogantly telling others how great you are. By selling yourself, in an interview or an informal networking meeting, I mean thinking first about the employers needs and expectations and figuring out how you can create value for their organization. What does the potential employer really need from a new employee? What specific technical skills, workplace competencies and personal qualities is the employer looking for? Now if you can ask those questions dispassionately, you should be able to identify your own strengths that match and gently weave them into every conversation you have in the world of good jobs and prospective careers. (Adaptado de http://careerplanning.about.com e www.your-career-change.com) Liste quatro aspectos importantes a serem considerados, segundo o texto, para se realizar uma propaganda de si mesmo com a finalidade de conseguir um emprego.
(UNESP - 2012- 2 fase) Personal Marketing: Selling yourself Before you begin a job search campaign you must have a personal marketing strategy. A personal marketing strategy provides you with a game plan for your job search campaign. You should look at the job search as a marketing campaign, with you, the job seeker, as the product. Every product, even the best ones, wont succeed without a strong marketing strategy. This begins with a comprehensive, yet flexible plan. First you must know to whom you are marketing. You must identify the types of employers who would be looking for an employee with your qualifications. Are they all within a certain industry? Are there many industries that hire employees with your background? You already know that personal marketing skills are important to your career and perhaps to find a better job, but the only problem is that the art of self marketing is difficult for a lot of people. Selling yourself well doesnt mean talking just about yourself or arrogantly telling others how great you are. By selling yourself, in an interview or an informal networking meeting, I mean thinking first about the employers needs and expectations and figuring out how you can create value for their organization. What does the potential employer really need from a new employee? What specific technical skills, workplace competencies and personal qualities is the employer looking for? Now if you can ask those questions dispassionately, you should be able to identify your own strengths that match and gently weave them into every conversation you have in the world of good jobs and prospective careers. (Adaptado de http://careerplanning.about.com e www.your-career-change.com) Qual o significado da orao if you can ask those questions dispassionately no texto? A quais perguntas se faz referncia nessa orao?
(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia os dois textos. Texto 1 O livro de lngua portuguesa Por uma Vida Melhor, adotado pelo Ministrio da Educao (MEC), contm alguns erros gramaticais. Ns pega o peixe ou os menino pega o peixe so dois exemplos de erros. Na avaliao dos autores do livro, o uso da lngua popular, ainda que contendo erros, vlido. Os escritores tambm ressaltam que, caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer preconceito lingustico. A autora Heloisa Ramos justifica o contedo da obra. O importante chamar a ateno para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da lngua deve ser substituda pela ideia de uso da lngua adequado e inadequado, dependendo da situao comunicativa. (www.opiniaoenoticia.com.br. Adaptado.) Texto 2 Ningum de bom-senso discorda de que a expresso popular tem validade como forma de comunicao. S que preciso que se reconhea que a lngua culta rene infinitamente mais qualidades e valores. Ela a nica que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das cincias. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, no apresenta vocabulrio nem tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver ideias de maior complexidade to caras a uma sociedade que almeja evoluir. Por isso, bvio que no cabe s escolas ensin-la. (Evanildo Bechara. Veja, 01.06.2011. Adaptado.) Assinale a alternativa correta acerca da relao entre linguagem popular e norma culta.
(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) Neste fragmento de um dilogo de Plato, as personagens Scrates e Fedro discutem a respeito da relao entre a arte retrica, isto , a arte de produzir discursos, e a expresso da verdade por meio de tais discursos. Trata-se de um tema ainda atual. Aponte a nica alternativa que expressa um contedo no abordado pelas duas personagens no fragmento.
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) Segundo o que afirmado no primeiro pargrafo do texto, a criao da escrita